Os casos de gripe, no final de 2021, trouxeram preocupações significativas para os órgãos de saúde. O surto da gripe influenza, que é uma infecção aguda do sistema respiratório, tem como principais causas à baixa adesão à campanha de vacinação contra o vírus no ano passado e à diminuição das medidas preventivas contra a Covid-19, que também acabavam por ajudar a proteger contra o influenza.
“A pouca circulação do Influenza durante a pandemia fez com que a população tenha tido pouco contato com esse vírus. Então, quando ele foi introduzido no país, provavelmente trazido por algum viajante vindo do hemisfério norte, encontrou terreno fértil para se disseminar”, explica o dr. Alberto Chebabo, infectologista da Dasa, maior rede de saúde integrada do Brasil.
Estrutura do vírus influenza (Foto: Reprodução/Top Doctors)
A imunização precisa ser anual, pois o vírus passa por mutações constantes. O influenza é considerado um vírus “inqueito”, ou seja, a vacina tomada em um determinado ano não é capaz de garantir a proteção para o ano seguinte, devido essas variações. Dessa forma, o organismo fica protegido em caso de uma infecção por esse vírus. Quando o agente causador penetra no corpo, o organismo detecta sua presença e os anticorpos o neutralizam prevenindo a infecção.
“A imunidade conferida pela vacina contra a influenza é de cerca de seis a oito meses”, aponta o dr. Alberto Chebabo, reforçando a importância da vacinação anual.
A vacina contra gripe é considerada muito segura e uma das medidas preventivas mais eficazes para evitar casos graves e até mesmo óbito. Ela tem uma eficácia de 60% a 70% de cobertura em casos graves. A vacina também permite evitar as complicações que podem ocorrer devido a doença.
“Na Dasa, temos o foco em predição e prevenção. Hoje somos a empresa privada que mais vacina no Brasil, sempre ampliando o nosso portfólio e trazendo o que há de mais novo para garantir saúde para os brasileiros”, conta o dr. Gustavo Campana, diretor médico da empresa.
Os agentes imunizadores para a prevenção da gripe são produzidos com o vírus inativado, utilizando-se o próprio organismo causador da doença ou seus derivados. Eles são responsáveis por desencadear uma resposta imunológica e assim desenvolver a memória imunológica. Logo, ele consegue detectar a presença do agente causador da doença.
A infectologista Dra. Maria Isabel de Moraes-Pinto, consultora de vacinas da Dasa, explica como funcionam os imunizantes: “Seja qual for a plataforma dos imunizantes, todos agem para estimular o organismo a responder ao ataque do vírus ou da bactéria. É como se dissessem ao sistema imune: ‘se encontrar alguma coisa parecida com isto, é preciso combater’”, exemplifica.
Por fim, a vacina deve ser tomada anualmente, de preferência antes dos meses de inverno. Ela pode ser encontrada nos postos de saúde e ser aplicada em qualquer época do ano.
Foto destaque: Importância da vacina contra o vírus H1N1. Reprodução: Câmara Municipal de Itaguaí