Silenciosa e muito grave, a insuficiência cardíaca geralmente é o último passo para as doenças do coração. Podendo afetar crianças e idosos, ela ocorre devido ao enchimento do coração ou para expulsar o sangue de um coração fraco.
No mundo, de 1 a 2% da população adulta sofre com a insuficiência. Nos Estados Unidos, o número, em 2009, saltou de 275 mil para 310 mil em 2014 e, em 2017, chegou ao número de 1,2 milhão de hospitalizações pela doença.
A prevenção é o maior remédio para a insuficiência cardíaca (Foto: Reprodução/ iStock)
No Brasil, o número chega a 2 milhões de pessoas e está entre a segunda maior causa de internação de pessoas acima de 65 anos, além de ser a sexta causa de mortes. Após cinco anos do diagnóstico, a chance de sobreviver é de 35%, superando a maioria dos tipos de câncer.
Entre as principais causas da doença estão as doenças isquêmicas (infarto do miocárdio), a doença de Chagas, a miocardite, a hipertensão arterial e o alcoolismo. Para evitar o risco, a prática de atividade física, além de controlar a pressão arterial e a glicemia são fundamentais, assim como controlar o peso e não fumar.
Entre os sintomas estão a falta de ar, o cansaço, a dificuldade para fazer exercícios, a tosse noturna, dor abdominal, perda de apetite, além do emagrecimento ou ganho de peso. O diagnóstico cedo é importante para aumentar o tempo de vida e de evitar a reincidência da doença.
Com o reconhecimento dos sintomas e tendo a confirmação do diagnóstico, os exames são importantes para saber o estado do coração. Em caso de estar enfraquecido, medicamentos serão indicados para reduzir os sintomas e, em casos mais graves, o transplante passa a ser uma opção em fase terminal.
Foto Destaque: A dor na região adbominal é um dos sintomas da insuficiência cardíaca. Reprodução/CCR.