A introdução alimentar é a fase em que o bebê começa a receber alimentos mais sólidos como complemento ao leite materno e é normalmente iniciada aos seis meses de vida do bebê. Mas para evitarem qualquer tipo de susto, muitos pais acabam retardando o primeiro contato da criança com as comidas. Mas pesquisas recentes indicam que essa demora pode não ser benéfica para a criança.
“Depois do aleitamento materno exclusivo, importante se dizer que deve durar pelo menos até os 6 meses, a maioria dos pais teme que o bebê vá reagir mal aos alimentos. Um medo natural, ja que até nesse período a criança ainda não teve qualquer contato com nenhum alimento sem ser o leite materno. Principalmente aqueles que tem a fama de alergênicos, como ovos, castanhas e fruto do mar”, afirma a pediatra e alergista Renata Cocco, professora da Faculdade Israelita de Ciências da Saúde Albert Einstein, em São Paulo.
Papinha de bebê. (Reprodução: Shutterstock)
O conselho, portanto, é oferecer de tudo um pouco na fase de introdução alimentar, observando como o pequeno responde. “Não se deve retirar nenhum alimento da dieta da mãe durante a gravidez e a alimentação sólida para criança” diz Renata. É importante que os pais fiquem de olhos abertos e atentos nos cuidados com as formas de preparação na comida dos pequenos.
Sem sal
A recomendação é evitar acréscimo de sal na comida até 1 ano de vida. Priorize ervas e outros temperos.
Açúcar
O leite materno já contém açúcar e vários alimentos são adocicados. Não coloque mais.
Diversidade
Um cardápio variado garante o aporte adequado de proteína, carboidrato, vitaminas e minerais.
Atenção ao mel
Ele não deve ser ingerido até 1 ano, pois pode alojar bactérias causadoras do botulismo.
Após um ano de idade, o recomendado é que o bebê já comece a comer da comida da famílía, evitando sempre fast-food, doces ou produtos industrializados que contenham muita gordura e açúcar.
Foto destaque: Alimentação infantil. Reprodução: Instagram.