Isolamento social e excesso de tecnologia: a soma que vem resultando na ansiedade

Marco Antônio Por Marco Antônio
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Com a chegada da Pandemia e a necessidade de isolamento social a população mostrou um aumento considerável no número de pessoas com transtorno de ansiedade.  

A ansiedade é uma doença psicológica que veio ganhando notoriedade com a virada da nova década. A evolução de novas tecnologias ajudou para que o número de pessoas com ansiedade aumentasse gradativamente. O excesso de informação auxilia para que ocorra um desenvolvimento em doenças como ansiedade, fobia social, síndrome do pensamento acelerado ou síndrome do pânico e outras que afetam o bem estar da mente humana. A junção de novas tecnologias imediatistas e o isolamento social teve como resultado cargas negativas para a sociedade. Muitas pessoas se viam na situação de apenas ler notícias negativas, que chegam com facilidade, sobre o aumento de mortes e desemprego e ao mesmo tempo tinham que conseguir achar uma alternativa de como se manter financeiramente diante de uma situação tão desesperadora. A alta carga de preocupações contribuía para o desenvolvimento da ansiedade.

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Homem mexendo no celular. Reprodução/Olha Ruskykh


 

A Universidade Federal do Rio Grande do Sul fez uma pesquisa e revelou que antes da pandemia o percentual de pessoas ansiosas era de 30%. Com a chegada do isolamento social essa porcentagem subiu para 80%. Isso só mostra como a falta de contato pessoal e excesso do mundo virtual é uma combinação nada saudável.   

Mas como sair disso? Especialistas recomendam para deixar um pouco do mundo virtual. Os problemas do imediatismo são de uma realidade que já existia antes do isolamento social. O costume do excesso de informação migra para as situações do dia a dia. Antes as pessoas eram capazes de esperar dias por alguma notícia, mas hoje a realidade é outra. Alguns indivíduos surtam por esperar um minuto por respostas de situações banais. Procurar alternativas para ocupar o tempo que é gasto no mundo virtual é o ideal. Hobbies como cozinhar, praticar algum esporte ou até mesmo estudar são atividades que auxiliam na diminuição da ansiedade. 

 

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(Foto em destaque: Menina com dor de cabeça em casa. Reprodução/Andrea Piacquadio)

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