Segundo dados de domínio público e também anunciados pelas emissoras locais, o Japão não registra mortes por Covid-19 há cerca de 15 meses em razão do plano do governo asiático para acelerar a vacinação no país.
De acordo com os registros da contagem de vítimas da emissora NHK, o último óbito no Japão em favor do Corona Vírus foi registrado em 2 de agosto de 2020.
A taxa nula de perdas se justifica pelo avanço da vacinação: até o momento, mais de 78% da população japonesa já tomou, pelo menos, a primeira dose da vacina anticovid; enquanto 73% se encontra completamente imunizada com ambas as doses.
Durante a expedição das Olimpíadas nesse ano, a nação japonesa chegou a registrar 25 mil novos casos no dia 20 de agosto: o aumento do número de infecções se deu tanto pela quantidade de estrangeiros circulando pelo país, quanto pela proliferação da variante Delta do vírus –– considerada atualmente como a mutação mais letal da infecção viral.
Momento de grande aglomeração em Tóquio. (Foto: Reprodução/Josh Cameron).
Já o recorde de mortes se deu em 18 de maio, equivalente a 216 vítimas dentro do período de 24 horas. Desde o início da pandemia em abril de 2020, o Japão já registrou 1,7 milhão de casos e 18,3 mil óbitos pelo novo coronavírus.
A fim de reforçar a imunização do povo japonês, o governo pretende iniciar um plano de vacinação para administrar a terceira dose do imunizante anticovid a partir do próximo mês. Ainda, os estadistas se organizam para assegurar a população um tratamento com pílulas para os casos mais leves da doença com o intuito de reduzir os índices de hospitalização.
O governo japonês decidiu suspender o estado de emergência sanitária no país em outubro, o que afetava principalmente as grandes áreas urbanas. Já nessa última sexta-feira (05.nov.2021), os líderes do Estado também resolveram afrouxar as medidas de restrições rígidas nas fronteiras as quais foram aplicadas desde o início da pandemia –– a decisão se justifica tanto pelas quedas nos índices de infecção e taxa nula de óbitos, quanto pela necessidade de retomar as viagens de negócios e permitir a entrada de estudantes. O turismo, em contrapartida, segue proibido.
Foto de destaque: Reprodução/Reuters.