Pelo visto não é só a pressão alta que é o único perigo fornecido que o sal que botamos em nossa comida, como averiguou o recente caso do sal da marca Carrefour que teve sua venda proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A Agência declarou proibida a venda, distribuição, fabricação e utilização do sal da marca conhecido pelo lote 22992. A decisão se deu nesta quarta-feira (05/07) e foi publicada no “Diário Oficial da União”.
De acordo com a declaração dada pela Anvisa, o produto obteve um resultado insatisfatório na análise de teor de iodo, ficando abaixo do limite estabelecido. Com a quantidade de iodo encontrada no sal infringindo a resolução nº 604/2022, que faz parte do monitoramento nacional de iodação do sal para consumo humano. A resolução constitui que todo o produto do tipo no Brasil deve ter um teor mínimo de 15 mg de iodo por kg de sal, e máximo de 45 mg/kg.
O iodo é acrescentado ao sal para que se evite doenças, como o bócio nodular linfóide, que dá um aumento no volume da tireóide, a glândula localizada acima do pescoço e que dita o ritmo em que o corpo trabalha.
Saleiro (Foto: Reprodução / Revista Fórum)
Segundo o G1, o Carrefour se pronunciou quanto ao caso, informando que realiza “análises recorrentes” em todos os produtos de sua marca própria. Ainda de acordo com a empresa, “o produto citado foi testado em maio deste ano, e, na ocasião, as amostras analisadas estavam dentro dos parâmetros estabelecidos pela Anvisa“.
Em casos de recolhimento obrigatório – daqueles que compraram o produto e o tem em sua casa, a empresa será a responsável por realizar o processo. Assim sendo, quem tem um produto do lote acima em casa deve entrar em contato imediato com a marca Carrefour.
Os representantes do Carrefour ainda ressaltaram que houve uma solicitação para que seja “imediatamente a retirada do produto do lote 22992 em todas as lojas” onde este se encontra em estoque e que no momento já está “em contato com o fornecedor para apurar o fato”.
A empresa informou que o produto havia sido testado em maio e que, na ocasião, as amostras estavam dentro dos parâmetros da agência. Ressaltou ainda que mandou recolher os lotes.
Foto Destaque: Sal Carrefour. Reprodução/G1
