O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) realizou um procedimento médico nesta quarta-feira (26), no Hospital Sírio-Libanês, em Brasília, para amenizar as dores que sente no quadril. Essa é a segunda vez em menos de uma semana que Lula se submete a algum tipo de tratamento para aliviar as dores.
Procedimentos realizados
Uma punção foi realizada após o presidente ter uma consulta com o médico Dr. Roberto Kalil Filho quando esteve em São Paulo no domingo (24). Esse procedimento trata da retirada de qualquer massa ou fluido do corpo humano para análise em laboratório. Segundo o Palácio do Planalto, o procedimento desta quarta foi uma “denervação percutânea” localizada no quadril direito.
Lula precisará passar por cirurgia para curar as dores no quadril. (Foto: reprodução/Ueslei Marcelino/Uol)
A denervação percutânea é um método minimamente invasivo que visa interromper ou bloquear o nervo sensitivo que transmite a sensação de dor para o cérebro. Ele consiste na injeção de uma substância analgésica com grande duração por radiofrequência (calor) ou por congelamento (crioterapia).
“A gente tem alguns nervos que existem próximos às articulações que são “sensitivos profundos”, e a gente pode interromper o sinal que passa por eles. Esse é o processo de denervação”, disse o médico Leandro Ejnisman, ortopedista especialista do Hospital onde Lula fez o procedimento. Além disso, ele revelou que a estimulação de um nervo pode gerar uma percepção constante de dor.
Cirurgia em outubro
O presidente, que foi diagnosticado com artrose, tem a expectativa de realizar uma cirurgia em outubro para acabar de vez com as dores. Essa cirurgia é a artroplastia de quadril, ela substitui a articulação do quadril “doente” por uma articulação artificial (prótese).
Sobre a vontade Lula, ele disse em uma de suas lives semanais que quer fazer a cirurgia para se livrar da dor porque ninguém consegue trabalhar com dor, pois fica de mau-humor e irritado e que isso é visível em suas expressões.
Foto destaque: Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: reprodução CNN/ Ricardo Stuckert/PR)