A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou que a hepatite de origem desconhecida, diagnosticada no dia 15 de abril em crianças no Reino Unido, detectou o adenovírus em amostras de sangue ou plasma para muitos dos casos, mas em baixas cargas virais.
Em contrapartida ao caso, a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), até o momento, relatou que pode haver 348 casos prováveis relatados em 21 países, sendo que 26 crianças precisaram de transplante de fígado.
A doença ataca o fígado (Foto: Canva)
Somente no levantamento realizado pela Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, que foi divulgado em 14 de abril, 47 casos da doença foram notificados no Brasil. Desses, três foram descartados e os demais permanecem em monitoramento.
O adenovírus possui mais de 50 tipos de variações que causam infecções nos seres humanos. Como no caso do adenovírus tipo 41 que costuma apresentar sintomas como diarreia, vômito e febre, em sua maioria com sintomas respiratórios.
Com os estudos em fase de andamento, a OMS constatou que o aumento da suscetibilidade entre crianças de pouca idade sofre com um nível mais baixo de circulação de adenovírus durante a pandemia de Covid-19, o potencial surgimento de um novo adenovírus, bem como a coinfecção por SARS-CoV-2 precisam ser mais investigados.
Recomenda-se que todas as nações foquem no aprimoramento dos estudos para verificar os fatores de risco dos casos investigados.
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