Ministério da Saúde não quer renovar contrato com Butantan para novas doses de CoronaVac

Por Naluh Braga
3 min de leitura

O contrato com o Instituto Butantan para adquirir novas doses da vacina Coronavad ainda não foi renovado pelo Ministério da Saúde. O órgão alegou em uma reunião entre membros do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass) e do Conselho Nacional das Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) que  a vacina não pode ser usada como dose de reforço nos idosos ou pessoas com comorbidades. A medida de não renovação do contrato tem apoio de gestores municipais e estaduais. E há uma rejeição por parte da população a essa vacina.

 

Em uma reunião entre membros da pasta do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass) e do Conselho Nacional das Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), que ocorreu no dia 27, o Ministério da Saúde alegou que  a vacina não pode ser usada como dose de reforço nos idosos ou pessoas com comorbidades.

 

 A medida de não renovação do contrato tem apoio de gestores municipais e estaduais. E há uma rejeição por parte da população a essa vacina. O presidente Jair Bolsonaro, também, vem criticando a qualidade do imunizante, afirmando que não tem eficácia comprovada. Esse conceito, entretanto, é desvalidado pois a vacina recebeu aprovação da Anvisa, órgão responsável pela fiscalização sanitária, e seu uso emergencial foi liberado.


Caminhãoes transportando vacinas contra a covid-19(Reprodução: site oficial do Butantan)

 


 

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Após o anúncio feito pelo Butantan sobre a venda direta de 2,5 milhões de doses aos Estados Ceará, Espirito Santo, Pará, Piauí e Mato Grosso, o instituto foi notificado pelo Ministério da Saúde. Por iciciar a venda de vacinas antes de encerrar a entrega das 100 milhões de doses ao governo federal, o Butantan estaria infrigendo uma cláusula de exclusividade existente no contrato. 

 

Em defesa o Butantan diz que já entregou as doses ao governo e que não houve acordo com o Ministério da Saúde para a compra das 30 milhões de doses em tratativas.  

Até agora o Ministério não se pronunciou. E a decisão não foi oficialmente publicada. 

 

 

 

(Imagem destaque/ reprodução portal R7 São Paulo)

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