Ministério da Saúde previne sobre casos de coqueluche na Bolívia

Djanira Luz Por Djanira Luz
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O Ministério da Saúde emitiu alerta no dia 11 de agosto sobre o surto de coqueluche na Bolívia. A Nota Técnica Nº 50/2023-CGVDI/DPNI/SVSA/MS traz medidas orientando como evitar essa doença infecciosa aguda, de alta transmissibilidade e transmissão universal.

A doença pode ser evitada com aplicação de vacina, por isso a comunicação obrigatória é feita pelos médicos e especialistas para que  seja comunicado à população e medidas necessárias de imunização sejam tomadas.

Casos de contaminação

Até o dia 02 de agosto, segundo a Nota Técnica, 693 casos de Coqueluche foram confirmados, sendo 435 menores de 5 anos e 258 maiores de 5 anos de idade. Dos contagiados, 432 foram curados e 253 ainda se encontram em investigação e 8 pacientes foram a óbito. “Santa Cruz de La Sierra”, com aproximadamente 309 casos localizados no município, totaliza a maior parte dos contagiados dentre todos os municípios o Departamento de Santa Cruz.  


Criança sendo examinada (Foto: reprodução/freepik)

 


Pela grande incidência de pessoas infectadas com surto da coqueluche, a Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente adverte sobre a importância de aumentar a verificação dos casos suspeitos e de se intensificar as ações preventivas e contenção da doença em todos os estados brasileiros, devendo haver maior reforço nos estados vizinhos, que fazem fronteiras com a Bolívia, como Acre, Rondônia, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

População mais vulnerável

A falta de vacinação ocasiona fatores de risco para a coqueluche, por essa razão a prevenção contra a doença é o melhor e o mais eficiente procedimento.

Bebês de 11 meses e 29 dias e crianças de 6 anos devem ser vacinadas contra a coqueluche. A vacina possui duas formulações de acordo com a faixa etária: crianças menores de 7 anos devem ser imunizadas com DTaP (difteria-tétano-coqueluche), adolescentes e adultos são imunizados com Tdap (tétano-difteria-coqueluche).

 

Atenção aos sintomas

São três níveis de sintomas da coqueluche, sendo o mais leve como o de um resfriado: mal-estar geral, corrimento nasal, tosse seca e febre baixa.

No nível intermediário o quadro de saúde se agrava: a tosse seca piora e outros sinais aparecem.

Bebês menores de seis meses são os mais suscetíveis a manifestar sintomas mais graves da doença: infecções de ouvido, desidratação, parada respiratória, convulsões, pneumonia, lesão cerebral e, podendo causar a morte.

A Secretaria de Saúde orienta aos primeiros sinais de coqueluche: é importante procurar uma unidade de saúde para tratamento adequado.

 

Foto Destaque – Bebê sendo imunizado contra coqueluche – Foto: reprodução/acreagora.com

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