“Não deve tardar”, diz Queiroga sobre vacinação para crianças de 6 meses a 4 anos

Gabriel Gomes Por Gabriel Gomes
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Em um evento de comemoração aos 32 anos do Sistema Único de Saúde (SUS), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, participou e falou sobre a vacinação para crianças. Autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no último dia 16 de setembro, ela “não deve tardar”, segundo o ministro, que pouco falou sobre o tema, mas deve ser disponibilizada em breve.


Cerca de 14 milhões de crianças esperam pela vacinação no Brasil (Reprodução/Isaias Santana)


“Tema está na área técnica. Estão avaliando os termos da aprovação da Anvisa. A Anvisa é uma primeira etapa na incorporação, onde se avalia segurança e eficácia. É como se fosse o ingresso para entrar no jogo”, afirmou Queiroga.

Para entrar no SUS, a pasta da saúde analisa diferentes critérios para começar a vacinar as crianças. Entre os países que já vacinam crianças a partir dos seis meses, estão Estados Unidos, Austrália e Canadá. No Brasil, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estima haver cerca de 14,6 milhões de crianças de zero a quatro anos.

“Para entrar no sistema único de saúde a avaliação é mais detalhada porque precisa verificar outros aspectos como efetividade, custo efetividade, impacto orçamentário, as condições epidemiológicas do país”, explicou Queiroga.

O Ministério da Saúde também ressaltou a importância de aumentar o número de crianças vacinadas contra a poliomielite. Segundo dados levantados pela plataforma LocalizaSUS, 51,80% das crianças estão vacinadas e a meta, segundo Queiroga, é de vacinar 95% dessas crianças.

“Pais, mães, avós e responsáveis, levem as crianças para exercerem um direito que é delas, de ter acesso à vacina. Não queremos que doenças que já estão eliminadas há tanto tempo voltem a atingir o nosso país”, disse o ministro.

A poliomelite é a principal causa da paralisia infantil. É uma doença contagiosa causada por vírus que pode infectar crianças e adultos, em casos mais graves, pode levar à paralisia nas pernas.

Foto destaque: Criança sendo vacinada contra a Covid-19. Reprodução/Prefeitura de Abreu e Lima

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