Novembro azul: Câncer de próstata pode causar infertilidade?

Editoria Imag Por Editoria Imag
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O mês de novembro, conhecido mundialmente como “Novembro Azul”, tem o objetivo de ajudar na conscientização e prevenção do câncer de próstata, o segundo tipo de câncer mais incidente em homens no Brasil. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, o INCA, entre os anos de 2020 a 2022, 65.840 novos casos poderiam surgir no país.

A próstata é uma glândula que fica localizada na parte abaixo do abdômen, na frente do reto e embaixo da bexiga urinária. Ela ajuda na produção do fluido seminal que ajuda na nutrição e transporte do esperma.

Caso o homem descubra a doença em estágio inicial, as chances de cura chegam a 90%. Vale lembrar que a doença não possui sintomas no início, mas em estágio avançado, pode causar disfunção erétil, sangue na urina ou no sêmen, micção frequente e entre outros.

“Quando esses sintomas se manifestam , 95% dos homens já estão com a doença em estágio avançado, com  pouca chance de cura. Por isso, embora ainda exista muito preconceito, a melhor forma de se proteger é realizar os exames preventivos e procurar um urologista periodicamente para acompanhar a saúde de forma global,” afirma Dr. João Paladino, urologista da Nilo Frantz Medicina Reprodutiva.

Exames preventivos, como o de toque retal e o exame de PSA, ajudam a encontrar a presença de corpos estranhos na glândula. Por esse motivo, é necessário que os homens busque um profissional especializado para a realização do exame.

O câncer pode causar infertilidade?

De acordo com o especialista em reprodução humana, Dr. Nilo Frantz, os homens que irão se submeter a tratamentos oncológicos podem ficar inférteis.

A explicação para isso é que dependendo do estágio de descoberta da doença e o tipo de tratamento utilizado pode prejudicar a capacidade fértil do homem, como por exemplo, a quimioterapia, tratamento mais comum nesses casos.

A reprodução assistida possui alguns tipos de procedimentos que podem colaborar nos casos de tratamentos oncológicos para homens que preferirem preservar a sua fertilidade antes de iniciarem a quimioterapia.

Congelamento de sêmen 

“O congelamento de sêmen é a alternativa para a preservação da fertilidade masculina. Nesse sentido, a técnica bastante segura e simples é uma opção para conservar a qualidade dos espermatozoides e assim postergar a paternidade”, afirma Frantz.

O sêmen não possui prazo de validade depois de congelado, ele será criopreservado em uma temperatura de -190º. A técnica possui quatro passos: coleta, processamentos, congelamento e armazenamento.

“A coleta do esperma normalmente é feita por meio de masturbação, preferencialmente com 2 a 3 dias de abstinência sexual. Para não haver contaminação exterior, o procedimento é realizado em uma sala privada da clínica de reprodução humana”, explica Frantz.

Após esse passo, os espermatozoides colhidos são levados para análise, para avaliação da qualidade do material colhido e ver se estão em condições de serem congelados.

Fertilização in vitro

De acordo com o Dr. Nilo Frantz, o congelamento de sêmen é um procedimento complementar às técnicas de Reprodução Assistida, desta forma, o material preservado pode ser descongelado e utilizado posteriormente em tratamentos de Fertilização In Vitro (FIV) ou Inseminação Artificial (IA).

Na fertilização in vitro, a fecundação do óvulo com o sêmen é feita em laboratório. Os embriões serão selecionados e transferidos ao útero da paciente. Essa alternativa é utilizada por casais que têm dificuldade de engravidar de maneira natural, além de também ser utilizado por casais homoafetivos.

Inseminação Artificial

Diferentemente da FIV, a inseminação não é feita em ambiente laboratorial. Ela consiste na introdução dos espermatozoides no trato genital feminino, após uma série de etapas. A técnica é muito usada e possui poucos efeitos colaterais.

Sobre a Nilo Frantz: A Nilo Frantz Medicina Reprodutiva, constrói uma trajetória de

credibilidade e sucesso. Sua história é repleta de inovação, de responsabilidade e, principalmente, de vidas. Fundada em 2003, com o propósito de unir inovação e responsabilidade com a Medicina Reprodutiva por meio da disseminação do conhecimento e promovendo a acessibilidade aos tratamentos, a Nilo Frantz facilita o acesso ao tratamento de infertilidade, oferecendo novas unidades de atendimento e parcerias em outras localidades, além de propiciar atualização para profissionais identificados com a especialidade. A clínica conta além de Porto Alegre, com as unidades de Novo Hamburgo, São Paulo e IFE – Instituto de Fertilidade, unidade voltada ao atendimento de famílias com menor poder aquisitivo. A clínica também é organizadora do Simpósio Internacional, trazendo anualmente os maiores nomes da medicina reprodutiva do mundo para o Brasil. Com resultados equiparáveis às melhores instituições do Brasil e do mundo, a clínica é certificada pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e acreditada pela REDLARA (Rede Latino Americana de Reprodução Assistida). Acesse o site.

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Nilo Frantz Medicina Reprodutiva 

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Foto Destaque: Reprodução
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