Nesta quinta-feira (08), o Ministério da Agricultura e Pecuária divulgou o aumento dos números de focos de gripe aviária do subtipo H5N1. O número de aves contaminadas com o vírus da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) – H5N1, subiu de 25 para 30 registros.
O Espirito Santo foi o estado em que os cinco novos casos foram confirmados. A região totaliza 20 casos. Para o controle da contaminação e a proteção dos cidadãos, o governo do estado proibiu, por tempo indeterminado, os turistas de visitarem o Arquipélago das Três Ilhas e às demais ilhas da Área de Proteção Ambiental (APA) de Setiba.
As pesquisas apontam que somente aves silvestres foram infectadas. De acordo com o ministério, há investigações e análises em andamento. Até o momento houveram 1.272 investigações realizadas, entre elas 237 tiveram coleta de amostras. Atualmente, sete análises estão em andamento.
Os casos de gripe aviária no país começaram a ser sinalizados no dia 15 de maio de 2023. As primeiras três aves identificadas com o vírus foram da espécie Thalasseus acuflavidus, com nome popular de “Trinta-réis-de-bando”, no litoral do Espírito Santo. Os casos só foram encontrados em aves, não há contaminação em humanos.
Não houve disseminação do vírus da gripe aviária em aves de granja, não tendo perigo na alimentação.
Aves “Trinta-réis-real”. (Foto: Reprodução/G1/Elisa Ilha)
Sobre a doença
Segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária, a influenza aviária é uma doença viral altamente contagiosa. O vírus H5N1 afeta aves de diferentes espécies e também pode contaminar mamíferos como gatos, cães, cavalos, suínos e, até mesmo, o ser humano.
As aves quando contraem a doença podem apresentar dificuldade de locomoção; inchaço na crista, barbela, articulações e pernas; diminuição e alterações na produção de ovos; e também morte rápida, sem qualquer sintoma clínico.
A transmissão da gripe aviária para os mamíferos ocorre no contato direto com a ave contaminada.
Foto em destaque: Aves silvestres voando no céu. Reprodução/Pexels.
