Na pesquisa da Vox Populi de 2021, o plano de saúde entrou na lista e se tornou o terceiro item de maior desejo do brasileiro após a caasa própria e educação. Com a pandemia da Covid-19, os olhos se atentaram para a questão da saúde.
Em levantamento da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), teve um crescimento de 3,18% nos planos médico-hospitalares em comparação com abril do ano passado.
Como a nova era da medicina, mais tecnológica, vai atender a população mais carente? (Reprodução: Sanar)
Com tanta atenção para o plano de saúde, o SUS tem uma menor pressão, mas preocupa o outro lado: em caso de uma nova emergência, como se planejar?
A saúde precisa ser observada de forma abrangente, sem separar as unidades pagas do serviço de saúde do estado, com políticas e ações para promover e investir na tecnologia na gestão de vida dos brasileiros.
Para o foco emergencial, com a pandemia, a telemedicina, a inteligência artificial e a realidade virtual tiveram um crescimento, já que você consegue saber a situação do seu corpo pelo seu smartwatch, mas surge outra questão: enquanto 100% das casas da classe A possuem acesso à internet, como ficaria a situação das famílias das classes D e E que chegam em apenas 61% de acesso?
Uma nova era com o uso inteligente de dados precisa de muito tempo de gestão e planejamento, além de elevar a qualidade de vida da população, colocando ela em menos riscos de procedimentos desnecessários e salvando vidas.
Enquanto os planos de saúde aumentam no setor privado, a população mais carente também precisa ser observada para não ser engolida por um novo sistema com novas tecnologias na medicina, que precisa beneficiar toda a sociedade.
Foto destaque: Médicos observando dados pelo computador. Reprodução: Faculdade de Medicina do Vale do Aço