Os cuidados necessários para a diabetes não ser agravada

Melissa Lois Por Melissa Lois
3 min de leitura

A insulina é o hormônio que promove o aproveitamento da glicose como energia para o nosso corpo, no entanto, a falta dela é o que chama-se de diabetes. O hormônio é produzido pelo pâncreas e sua função é quebrar as moléculas de glicose para que seja transformada em energia, e também para o aproveitamento de todas as células do organismo. A ausência total ou parcial da insulina interfere não só na queima do açúcar, como na sua transformação em outras substâncias. 

Apesar do que o senso comum imagina sobre ser diagnosticado com diabetes, é possível viver uma vida completamente normal com os tratamentos necessários. A graduanda de Biomedicina na Universidade Estácio de Sá, Maria Eduarda Anjos, é portadora de diabetes Tipo I e relata seus cuidados. A futura biomédica foi diagnosticada aos 14 anos, após perder 13 quilos em 1 mês. Apesar disso, ela consegue viver sua vida normalmente cuidando da diabetes: “Eu consigo viver normalmente com a diabetes porque não é uma coisa tão restrita assim, sabe? É tudo questão de equilíbrio. Se eu quiser comer chocolate, ou uma pizza, ou um hambúrguer, eu consigo, mas tem que tomar insulina no fim das contas, para conseguir abaixar sua glicose. Acaba sendo tranquilo”, alega Maria Eduarda. 


Utensílios para diabetes (Foto: Reprodução/Previva)


Além disso, para Duda, o que não se pode deixar de fazer sendo portador de diabetes, é realizar atividade física, beber bastante água, se alimentar bem e medir a glicose com frequência. 

Ao não dar o devido tratamento para diabetes, podem haver sérias consequências, podendo trazer problemas para visão, rins, coração, nervos e membros inferiores, além de provocar desidratação e complicações respiratórias. “Eu fui hospitalizada agora em Dezembro porque eu não estava cuidando direito da minha glicose, só estava comendo besteira. Eu estava trabalhando nessa época e acabava que não tinha muito tempo para fazer atividade física e nem comer direito, sabe? Eu deixava para tomar o remédio na hora que eu achasse que tinha que tomar, o que não é o certo… Isso tudo gerou um negócio tão grande que minha glicose ficou muito alta, chegou a 500, que é um valor surreal, eu poderia entrar em coma… Foi horrível, mas foi uma lição e tanta que tomei, porque não é brincadeira. Você tem que levar a sério porque é sua vida…”, relata a universitária que é testemunha das consequências.

Foto Destaque: Medição da glicose. Reprodução/Drauzio Varella

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