Para especialistas o índice de câncer é maior em homens do que em mulheres

Felipe Yamauchi Por Felipe Yamauchi
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Segundo um estudo publicado na revista periódica CANCER, da American Cancer Society, a maioria dos tipos de câncer que existem na atualidade, têm maior incidência de surgir nos homens do que em comparação com as mulheres. Essa taxa não se deve apenas ao fato de que os homens bebem mais, fumam mais e não cuidam tanto da dieta e sim as diferenças biológicas entre eles e elas.

Ao final dessa pesquisa, os especialistas contataram que o câncer poderia se manifestar em pelo menos 21 partes diferentes do corpo humano. Os homens que eram 171.270 se encontravam mais na zona de risco, do que as 122.830 mulheres participantes. Eles já faziam parte de outra pesquisa, que durou 56 anos, começando em 1955 e terminando em 2011 e desde então, mais 17.950 homens tiveram o diagnóstico da doença, do que as 8.740 mulheres que também ficaram doentes nesse período.

Analisando determinadas partes, os homens tinham 11% a mais de chances para desenvolver o câncer de Esôfago e 50% de chances de serem diagnosticados com o câncer de Pulmão. Entendendo como eles se tornaram tão suscetíveis para o diagnóstico das doenças, os médicos viram que tanto as diferenças biológicas, quanto as fisiológicas e também as imunológicas, entre ambos os sexos, explicariam como eles são mais propensos a desenvolverem o câncer.


    Foto: Representação de um pulmão com um tumor de câncer/ Reprodução: CIRURGIA TORÁCICA DO VALE


Outro dado importante descoberto foi que os cânceres na região da Tireoide e na Visícula Biliar, as mulheres podem sofrer mais. Para os homens, os cânceres já citados e também: Laringe, Cárdia Gástrica (região próxima ao esôfago) e Bexiga afetam mais o sexo masculino. Para a médica do National Cancer Institute, Sarah S. Jackson, os resultados da pesquisa são claros: “As diferenças biológicas entre os sexos afetam a suscetibilidade ao câncer”, disse após a publicação do estudo.

Os médicos ainda sugeriram que seja criada uma campanha educativa que apresente dados concretos sobre como as diferenças biológicas, interferem no descobrimento, riscos, prevenção e tratamento da doença. Além disso, auxiliar os médicos de como devem ajudar no acompanhamento do paciente doente.

 

Foto Destaque: Médico com paciente homem/ Reprodução: Prof. Dr. Silvio Bromberg Mastologia e Ginecologia

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