Numa entrevista à CNN, especialista Natalia Pasternak, defendeu que população seja orientada sobre “quando e como” utilizar o equipamento
Diante do aumento do número de casos da Covid-19 no Brasil, a microbiologista Natalia Pasternak, em entrevista à CNN nesta sexta-feira (3), criticou a maneira como ocorreram as flexibilizações das medidas de prevenção ao coronavírus no Brasil, especialmente as relacionadas ao uso de máscaras.
“A gente errou em exaltar essa remoção das máscaras e não educar a população para quando, e como, a máscara é necessária”, afirmou.
Para especialista, mais do que focar na obrigatoriedade ou não da utilização do equipamento, é necessário ter conhecimento dos riscos associados a cada ambiente e dos benefícios trazidos pelo acessório.
Movimentação de pedestres na Avenida Paulista em São Paulo. Foto destaque: Reprodução/Celso Tavares/g1
A máscara serve para diminuir a probabilidade do contágio. Então, em locais onde o contágio é muito provável –como transporte público, locais muito aglomerados e muito fechados, sem ventilação, onde as pessoas vão passar longos períodos juntas– o bom senso deveria falar mais alto”, explicou.
A microbiologista reiterou ainda que além da importância de completar o regime de vacinação para garantir a proteção contra a doença.
“Quem tem mais de 50 agora é elegível para tomar a 4ª dose, deve tomar, vai estar mais protegido”, orientou a especialista. O Ministério da Saúde anunciou na quinta (2) a recomendação.
Vale lembrar que o no dia 22 de abril o ministro Marcelo Queiroga, assinou a portaria que declarava o fim da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN) causada pela pandemia da covid no Brasil. As decisões oficializadas começaram a valer 30 dias após a publicação no diário Oficial da União.
Para determinar o fim da ESPIN, o Ministério da Saúde considerou a capacidade de resposta do Sistema Único de Saúde (SUS).
Foto destaque: Reprodução/Divulgação/Governo de SP