Na última sexta-feira(22), a farmacêutica americana Pfizer comunicou que seu imunizante contra a COVID-19 tem proteção de 90,7% no público de 5 a 11 anos. Os dados foram apresentados à agência federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, Food and Drug Administration.
Imunizante contra COVID-19 (Reprodução/Spencer Davis/Pixabay)
A pesquisa teve o acompanhamento de 2.268 crianças com a faixa etária de 5 a 11 anos. Elas tiveram a aplicação das duas doses do imunizante ou recebeu placebo com intervalo de 3 semanas. A doses aplicadas nesse público teve um terço da quantia regida à população adulta e adolescente.
Durante o estudo, dentre as crianças que receberam o placebo 16 delas foram infectadas pelo coronavírus. Com relação ao grupo que recebeu a vacina da Pfizer/BioNTech apenas 3 contraíram o vírus.
A farmacêutica norte-americana Pfizer e a empresa de biotecnologia alemã BioNTech comunicaram, no mês de setembro, que seu imunizante tem eficácia e é seguro para o público de 5 a 11 anos.
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O governo dos Estados Unidos, na última semana, divulgou com detalhes o planejamento para imunizar o público dessa faixa etária. Obtendo uma grande aprovação do imunizante da Pfizer, em comunicado a Casa Branca afirmou que o plano asseguraria “que seja distribuída rapidamente e disponibilizada conveniente e igualitariamente à famílias de todo o país”. E observou que as agências reguladoras irão estudar a confirmação de forma independente.
A vacina da farmacêutica americana, no Brasil, pode ser dada no público a partir dos 12 anos. A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), no mês de junho, permitiu a aplicação da vacina nessa faixa etária e em setembro, o ministério da Saúde voltou a permitir a imunização contra a COVID-19 do público de 12 a 17 anos, mesmo os que não possuíam comorbidades.