Recentemente a China vem enfrentando uma visível onda de protestos contra o governo. Milhares de manifestantes tomam as ruas para protestar pelo fim da rígida política de tolerância zero quanto à covid-19.
Foto: Moça em meio a uma manifestação contra a política zero covid na china.Reprodução/ istockphoto.
No último final de semana, Pequim e Xangai, registram protestos massivos, marcados por forte contestação do governo e relatos de repressão a manifestantes. A d’água aconteceu neste protesto onde foi registrado um incêndio na cidade de Urumqi, capital da província de Xinjiang, levando dez pessoas a óbito, entre elas três crianças.
De acordo com manifestantes os bombeiros não conseguiram chegar perto para prestar o socorro às vítimas que se encontravam em medidas de lockdown impostas pelo atual governo.
As autoridades negam que as restrições impostas tenham atrapalhado a o resgate e acusam as “forças mobilizadas por motivos ocultos” a terem vinculado o incêndio a covid.
Em contra partida a Comissão Nacional de Saúde da China (NHC) faz uma retificação das atuais medidas pandêmicas que estão em andamento no país e que os governos locais devem agir para responder e resolver as demandas razoáveis das massas.
Ressaltam ainda que os lockdowns estejam restritos apenas a quatro distritos e que os possíveis bloqueios só ocorrem em áreas designadas de alto risco.
Nesta quarta feira em uma coletiva de imprensa a porta voz da comissão de saúde de Guangzhou, a Senhora Zhang Yi, afirma que a cidade vem se adequando aos níveis de risco e as medidas de contenção da pandemia em todos os onze distritos.
E que apesar dos 37.612 novos casos, a toxidade da ômicron vem sendo decrescente com o aumento da taxa de vacinação, a experiência acumulada de controle e prevenção de surtos e a contenção pandêmica vem contribuindo para um novo estagio da doença. A mudança vem acompanhada de uma nova campanha de vacinação voltada para idosos, aonde com apenas mais doses de reforço da vacina as taxas venham a cair mais drasticamente.
A vice primeira dama chinesa, Sun Chunlan, informa que os esforços anticovid, devem continuar que é necessário aperfeiçoar políticas de teste tratamento e quarentena.
Foto destaque: O aumento da taxa de vacinação,a experiência acumulada de controle e prevenção de surtos, contribuem para novo o estagio. REPRODUÇÃO/GETTY IMAGENS/Istockphoto.