Redes sociais são consideradas prejudiciais às crianças pelo Congresso dos EUA

Luana Bruno Por Luana Bruno
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Nesta última terça-feira (26), o Congresso dos Estados Unidos levantou a questão dos aplicativos de redes sociais que possuem domínio sob a vida das crianças e dos adolescentes nos dias de hoje. Focando nos mais utilizados pelos mais jovens, o TikTok, o Youtube e o Snapchat. Executivos representantes dessas três redes foram interrogados por senadores americanos.


 Crianças mexendo em um tablet (Foto: Reprodução/TechTudo)


Os aplicativos, assim como o Facebook há pouco tempo, foram considerados prejudiciais para a saúde mental e física dos jovens por expor estilos de vida inalcançáveis e anúncios inapropriados para crianças. Representantes dessas redes sociais de grande popularidade atualmente, tentaram mostrar que suas plataformas não são iguais ao Facebook nesse ponto, e que a exposição de tópicos que podem ser nocivos é mais controlada.

“O Snapchat foi construído como um antídoto contra as redes sociais”, disse Jennifer Stout, vice-presidente do grupo Snap.

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Na réplica dos congressistas foi afirmado que era impossível o Facebook e o Instagram, sozinhos, serem culpados pela infelicidade dos jovens, causada pela internet como um todo. “Ser diferente do Facebook não é uma defesa”, afirma o democrata Richard Blumenthal. “Queremos uma corrida ao topo, não ao fundo.”

Essa audiência aconteceu algumas semanas depois de Frances Haugen, ex-gerente de produtos do Facebook, vazar para as autoridades e para o ‘Wall Street Journal’ documentos internos que provavam a ciência da rede social sobre seus sites que eram potencialmente prejudicais para a saúde dos jovens.

“Acredito que os produtos do Facebook prejudicam as crianças, intensificam a divisão e enfraquecem a nossa democracia”, alegou Haugen, que durante a entrevista acusou o Facebook de colocar lucros acima da segurança. “É preciso que o Congresso aja. Essa crise não será resolvida sem a sua ajuda”, concluiu.

Na audiência foi abordado casos de adolescente deprimidos que acabam buscando e assistindo vídeos sobre suicídio, automutilação e transtorno alimentar nas redes sociais. Consumir esse conteúdo pode agravar os problemas dos jovens e estimular que eles reproduzam esses atos.

Também questionaram as normas das plataformas sobre idade mínima, proteção de privacidade e os métodos de moderação de conteúdo.

Foto Destaque: Reprodução/envatoElements

 

 

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