Uma das principais consequências trazidas pelo frio é o ar mais seco, que afeta diretamente as cordas vocais. Por isso, os cuidados com a voz são importantes e precisam ser redobrados no inverno.
Sintomas como dor de garganta, rouquidão, alergias e infecções respiratórias são muito frequentes caso não aconteçam os cuidados necessários.
Isso porque o frio contrai os vasos sanguíneos, deixando a laringe, onde ficam as cordas vocais, mais fechada. “O problema mais comum é a rouquidão ou a disfonia, quando a voz sai mais ‘soprosa’ (sussurrada)”, afirmou o médico otorrinolaringologista Antonio Douglas Menon. E completou com uma dica importante: “Pode-se fazer uma inalação com um vaporzinho quente, usando a chaleira mesmo” mas alerta que, caso o problema persista, é aconselhável procurar um médico.
Rouquidão e Pigarros incômodos são muito desconfortáveis (Foto: Reprodução/Dr. Jamal Azzam)
Conheça algumas dicas que podem ajudar em relação a isso:
• Beber água é muito importante para manter a laringe hidratada. Alguns estudos apontam que ingerir um copo a cada duas horas, principalmente quando você está executando atividades que envolvam a fala, pode ser de grande ajuda.
• Se puder, tente umedecer o ar quando estiver muito frio ou seco. Pode ser colocando um umidificador de ambiente, principalmente em seu quarto para melhorar o sono.
• Evite beber álcool em excesso. Não precisa cortar, apenas reduzir o consumo, pois muitos destilados podem desidratar as cordas vocais.
• Comer maçã pode ajudar, essa fruta possui propriedades adstringentes vocais, o que dá a sensação de “limpeza da garganta”.
• Fumar, consumir alimentos condimentados e café em excesso não são ações indicadas, pois irritam as cordas vocais e causam pigarro, muito prejudicial. Em vez de pigarrear, beba água ou engula com força a saliva.
• Pastilhas para garganta não podem ser consumidas em excesso, apenas se o médico receitar por algum período de tempo.
Com essas dicas importantes os sintomas e desconfortos causados pelo frio e ar seco serão neutralizados, mas caso permaneçam é preciso procurar um médico.
Foto Destaque: Reprodução/saudebemestar