Os autotestes, que são os testes rápidos de antígeno para a Covid-19, se tornaram mais frequentes nas residências brasileiras depois que a sua comercialização foi liberada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Com o aumento dos suprimentos, os testes passaram a ser a principal escolha da população, os testes são projetados para fornecerem o resultado em até 30 minutos após a coleta, isso tudo no conforto de casa.
Acontece que quando se compra muitas caixas de autoteste, em algum momento um desses testes vai passar da data de validade. Segundo o site da Food and Drug Administration dos EUA, agência reguladora que autoriza esses testes no país, não é recomendável o uso dos testes rápidos de antígeno para a Covid-19 após a data de validade do produto.
Os autotestes para Covid-19 se tornaram presença garantida na casa dos brasileiros após liberação de comercialização por parte da Anvisa (Foto:Reprodução/TecMundo)
Essa recomendação de não se usar o produto, segundo a agência americana, se deve pelo fato de os resultados do teste serem imprecisos.
Segundo William Schaffner, professor da Divisão de Doenças Infecciosas do Centro Médico da Universidade de Vanderbilt, os testes mesmo após a data de validade podem ter resultados confiáveis, desde que não tenham sido manuseados de maneira incorreta, como deixar no congelador ou expor ao sol.
Isso segundo Schaffner, acontece pelo fato de os testes serem muito estáveis e durarem cerca de um ano ou, em algumas das vezes, até mais de um ano, mesmo com a data de validade de 3 a 6 meses após a fabricação do produto.
No Brasil, os testes começaram a ser comercializados após a liberação da Anvisa, e já se fazem presentes em muitas casas pelo Brasil a fora.
Foto destaque: Autoteste para a Covid-19 Reprodução/CNN