Segundo Abramed, casos de COVID começam a estabilizar no país

Letícia Guedes Por Letícia Guedes
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Em agosto, uma onda do vírus foi instaurada no Brasil por conta de novas subvariantes da Ômicron. De acordo com pesquisas feitas na época, o aumento de casos deveria durar até 6 semanas. Agora em outubro, a Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica alega que houve uma redução nos testes positivos após três meses de crescimento constante.

Dados de instituições e especialistas

“Hoje, quem tem sintoma de Covid ou não faz teste nenhum, ou faz o teste em casa. Só que esses dados não entram nas estatísticas oficiais, então ficamos com uma espécie de “apagão” no número de casos. Então essa taxa de positividade, ainda que não seja perfeita, serve como um excelente preditor dos casos e de uma onda”, explica José Eduardo Levi, virologista da Dasa – uma rede de saúde integrada. Durante as semanas dos dias 17 a 23 de outubro, foi registrado um recuo na positividade dos casos de 36,13% para 35,21%.

“Pelos nossos dados, estamos ainda num momento de alta, mas já atingimos o pico, por volta da semana passada. Então vemos que está começando a haver uma pequena queda na positividade, ainda que com particularidades em cada região”, completa o especialista. José ainda explica que as hospitalização, por mais que estejam em evidência no momento, ainda representam uma queda em relação ao número de pacientes internados no início do ano.

Durante o anúncio da nova onda nas primeiras semanas de agosto, a OMS associou a subvariante Éris – oriunda da Ômicron – como “grau inferior ao das variantes de preocupação”. Com isso, mesmo com a sua transmissão alta, o vírus não trazia quadros extremamente graves aos infectados.

Cuidados que ainda podem ser tomados


O uso de máscaras descartáveis ainda é importante em determinados lugares (Foto:Reprodução/GettyImages/bbc.com)


Mesmo com a baixa testagem e redução nos ricos de agravamento, a prevenção contra a COVID é algo que não deve ser abandonado por completo. A vacinação é um dos passos mais importantes que podem ser feitos pela população não só brasileira, mas do mundo inteiro.

Além disso, grupos mais vulneráveis como idosos, pacientes com comorbidades ou portadoras de doenças como AIDS E HIV necessitam de mais cuidados. Usar máscaras em lugares com pouca circulação de ar e evitar aglomerações, por exemplo, são passos importantes a serem tomados.  

Foto Destaque: Processo de um teste de COVID. Reprodução/Marcello Casal Jr/Agência Brasil

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