Tóquio bate recorde de casos de COVID-19 durante disputa das Olimpíadas

Rodrigo Ferreira Por Rodrigo Ferreira
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Tóquio, capital do Japão onde está sendo disputado os Jogos Olímpicos, registrou pelo segundo dia consecutivo o maior número de casos de COVID-19 em um único dia. Apesar de não haver nenhum tipo de comprovação de uma ligação direta entre o início da competição e o aumento dos números de infectados na região, nesta quarta-feira os números chegaram a mais de 3 mil casos, superando os 2.848 do dia anterior, 27 de julho. O antigo recorde registrado havia sido de 2.520 casos em 7 de janeiro.  

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Pira Olímpica acesa pela tenista japonesa Naomi Osaka (Swen Pförtner via Getty Images/Reprodução)



O protocolo de saúde e segurança contra o coronavírus adotado pelos organizadores barrou cerca de 30 atletas de diversos países, entre eles diagnósticos positivos para COVID-19 e outros que não revelaram o resultado, porém foram colocados nos protocolos de saúde e segurança do evento, com destaque para o jogador americano de basquete Bradley Beal.
 

 

Apesar de rigorosos protocolos como uso de máscara exceto no momento da competição, ausência de público, recomendação para evitar contato com outras delegações, refeitório com proteção acrílica entre uma mesa e outra, até o momento são 176 pessoas ligadas diretamente ao evento que estão infectadas pela vírus, entre eles 18 atletas. Os outros 158 estão entre comissões técnicas, organização, trabalhadores terceirizados e voluntários. Esse alto índice entre os funcionários credenciados se dá devido a diferença de tratamento e prevenção com relação aos atletas e membros das delegações.

 

Enquanto os competidores estão isolados em hotéis dentro da Vila Olímpica e são testados diariamente, os funcionários à serviço do comitê olímpico e que são moradores do país, voltam todos os dias para suas casas e utilizam transportes públicos. Além disso só são testados a cada 7 dias, número que diminui para 4 caso tenha contato com algum dos atletas, o que aumenta o risco de contaminação e um tardio diagnóstico. 

 

(Foto destaque: Eugene Hoshiko/AP Photo/ Reprodução)

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