Tratamento desenvolvido por brasileiro leva paciente com câncer terminal à cura completa da doença

Beatrys Felipe Por Beatrys Felipe
3 min de leitura

Um tratamento inovador para o câncer de próstata desenvolvido pelo pesquisador brasileiro Marc Abreu tem chamado a atenção da comunidade médica e científica. O paciente americano, Jim Miller, de 66 anos, foi diagnosticado com a doença em estágio avançado e submetido a cinco induções de proteínas de choque térmico por meio de hipertermia guiada pelo cérebro, ao longo de seis meses. Surpreendentemente, Miller não sentiu nenhum efeito colateral e não precisou realizar nenhum tratamento adicional, como a radioterapia ou quimioterapia, comuns para combater o câncer.

O tratamento foi realizado no Instituto Médico BTT, em Miami, onde o paciente se mudou temporariamente para dar continuidade ao tratamento. Após a última indução, os exames de Miller mostraram que ele estava livre do câncer.  “Inacreditavelmente é como se eu nunca tivesse câncer”, relata o paciente. Segundo o especialista em termodinâmica cerebral e frequências termorregulatórias, Marc Abreu, o tratamento não só elimina o câncer, como também a fonte do câncer. Ele explica que a tecnologia utilizada tem um potencial único de prevenir e tratar diversas doenças a nível molecular.

O câncer de próstata é considerado uma doença silenciosa e, por isso, pode não apresentar sintomas nas fases iniciais. Alguns pacientes podem sentir dificuldade de urinar, diminuição do jato de urina, necessidade frequente de urinar e presença de sangue na urina. O exame de toque é um dos métodos de rastreio para a detecção precoce do câncer, e a Sociedade Brasileira de Urologia recomenda que homens a partir dos 50 anos procurem atendimento médico, mesmo sem sintomas, para avaliação individualizada.


Campanha de conscientização a respeito de doenças masculinas, com ênfase na prevenção e no diagnóstico precoce do câncer de próstata.. (Foto:Repredução/Lais /Adobe.stock.com)


O exame de PSA é outra ferramenta utilizada pelos especialistas para esclarecer o diagnóstico. A coleta de sangue permite medir os níveis da molécula no organismo e compará-los com outros fatores como o tamanho da próstata, idade do paciente e presença de nódulos ou inflamação na próstata. O exame de toque pode ser realizado anualmente a partir dos 50 anos para a população em geral e aos 45 anos para homens que fazem parte do grupo de risco, especialmente aqueles que têm histórico familiar da doença.

Com a utilização de novas tecnologias e tratamentos, é possível combater o câncer de próstata de forma mais eficiente e menos invasiva, oferecendo mais qualidade de vida aos pacientes.

 

Foto destaque:Scott Miller e a esposa Marianne Miller empolgados com o resultado do tratamento ao lado do especialista Marc Abreu. Foto: Reprodução/btt Corp.

Deixe um comentário

Deixe um comentário Cancelar resposta

Sair da versão mobile