Na Universidade Federal de Minas Gerais, os pesquisadores, receberam materiais para iniciar os estudos sobre o desenvolvimento de uma vacina nacional contra a varíola dos macacos.
O pesquisador do Centro Tecnológico de vacinas da UFMG, Flávio da Fonseca, concedeu uma entrevista à CNN Rádio e afirmou que esse material recebido é chamado de “semente”.
“É uma quantidade pequena de vírus vivo enfraquecido, da mesma vacina da década de 60 e 80 que usamos para erradicar a varíola”, afirmou.
Flávio contou que, o Ministério da Saúde se antecipou ao comprar doses do imunizante que já está aprovado contra monkeypox. E ainda falou sobre os casos no país e como ele avalia a transmissão da doença.
“Mas a gente quer adquirir essa capacidade de produção caso seja necessário, é possível que não seja, mas com saúde não se brinca. Hoje a situação da varíola dos macacos se encontra aparentemente em declínio”: “O número de casos tem diminuído não só no Brasil, mas nos Estados Unidos e Europa.”
Pessoa contamina pela varíola dos macacos. (Foto: Reprodução/Instagram)
Apesar de, a contaminação tenha diminuído, o pesquisador alerta. “É importante continuar acompanhando para ver se essa queda será sustentada.” E finaliza reforçando que é necessário a população está em alerta a qualquer sintoma e procurar atendimento médico em caso de algum sinal ou dúvida para que tenha um diagnóstico correto.
Os principais sintomas da doença são: Bolhas na pele, febre acima de 38,5°C, dores musculares e no corpo, dor nas costas e fraqueza. E sua transmissão ocorre por contato próximos as lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias, materiais contaminados, relações sexuais e qualquer contato físico com casos sintomáticos. Em caso de confirmação da doença é necessário o isolamento, para que, não infeccione outras pessoas e evite o alastramento da doença.
Foto Destaque: Materiais utilizados pela área da saúde. Reprodução/Instagram