Nesta terça-feira (5), a vacina contra a Covid-19 da Janssen teve seu registro definitivo publicado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Com isso, a sua comercialização e distribuição dentro do país, tanto no sistema público quanto no privado, passa a ser permitida.
Com esse registro definitivo aprovado, todos os imunizantes usados no Brasil contra a Covid passam a ter esse tipo de autorização. A vacina da Janssen havia sido aprovada apenas para uso emergencial há um ano, agora o imunizante da Johnson & Johnson recebeu o padrão ouro da Anvisa.
O imunizante, que antes era aplicado em dose única, agora passa a ser aplicado com dose de reforço. Esta dose deve ser aplicada de 2 a 6 meses após a aplicação da primeira dose. Algumas recomendações feitas pelo Ministério da Saúde em relação à dose de reforço são de que mulheres que estejam grávidas deverão tomar o reforço com a vacina da Pfizer.
Anvisa concedeu registro definitivo para a vacina da Janssen (Foto:Reprodução/CNN)
Recentemente, um estudo publicado na revista médica JAMA Network Open mostrou que a eficácia da vacina Janssen chega até seis meses após aplicação da dose.
As outras vacinas de outros laboratórios como Pfizer, Coronavac e Astrazeneca são de duas doses iniciais e após quatro meses da aplicação da segunda dose, é aplicada a terceira dose, isso para toda a população com mais de 18 anos de idade. A quarta dose tem sido aplicada em alguns estados brasileiros para idosos acima de 70 anos e pessoas imunossuprimidas com mais de 18 anos.
A vacinação de crianças de 5 a 12 anos está sendo feito com o imunizante da Pfizer feito especialmente para essa faixa etária, não podendo ser aplicado para pessoas fora dessa faixa e nem ser aplicado a vacina para adultos nas crianças com essa idade.
Foto destaque: Imunizante da Janssen na embalagem Reprodução/OGlobo