O mundo está prestando atenção no desenvolvimento da Varíola dos Macacos apreensivamente. Essa doença acontece a partir do momento em que o vírus causador é passado dos animais para os seres humanos. Nesse momento, a transmissão evoluiu e já está sendo de pessoa para pessoa.
Sua principal transmissão acontece por contato direto ou indireto com sangue, fluidos corporais, lesões na pele ou mucosas de animais infectados. Ademais, existem outros tipos de transmissão, acontecendo por contato próximo com secreções infectadas das vias respiratórias ou lesões na pele de alguma pessoa infectada, ou com objetos contaminados recentemente. Outra possibilidade de contrair a Varíola dos Macacos é por gotículas respiratórias.
No Brasil, de acordo com dados recolhidos até o dia 13 de agosto pela Organização Mundial de Saúde (OMS), foram registradas mais de 10 mil casos de Varíola dos Macacos. Ao todo, 3 mil (29,8%) foram confirmados e 176 (1,7%) dados como prováveis. Contudo, foi registrada a segunda morte pela doença em Minas Gerais.
Representação de como o vírus se manifesta na pele de uma pessoa (Foto: Reprodução/Kateryna Kon/Science Photo Library/Getty Images)
Foi confirmado neste domingo (9), pela prefeitura da cidade de Pouso Alegre. A vítima foi um jovem de 21 anos, que apresentava comorbidades e estava internado desde 11 de setembro. O Brasil contabiliza 4 mortes pela doença, sendo duas em Minas Gerais e outras duas no Rio de Janeiro.
Os principais sintomas de Varíola dos Macacos são:
• Erupção cutânea ou lesões de pele;
• Adenomegalia/Linfonodos inchados (ínguas);
• Febre;
• Dores no corpo;
• Dor de cabeça;
• Calafrio;
• Fraqueza.
Caso apresente algum desses sintomas em grande maioria, deve-se consultar um médico e observar caso aconteça alguma piora. Dados recentes, disponibilizados pelo Ministério da Saúde, foram divulgados nesta sexta-feira (7), onde afirma que existem mais de 8 mil casos confirmados, sendo que 4,5 mil ainda estão sendo investigados.
Foto Destaque: Vírus da Varíola dos Macacos/Reprodução/iStock