Os casos de dengue no Brasil estão atingindo números preocupantes, com o número ultrapassando a marca de meio milhão, e já tendo 75 mortes confirmadas pela doença. A melhor forma de combater a doença é a prevenção e o conhecimento dos sintomas.
Números preocupantes
De acordo com dados divulgados pelo Ministério da Saúde, durante as seis primeiras semanas epidemiológicas do ano foram registrados um total de 512.353 casos. Esse número é alarmante quando comparado ao mesmo período do ano anterior, quando houve um número quatro vezes menor de casos.
A dengue tem duas formas bastante conhecidas: a clássica, mais comum entre os casos, e o tipo mais grave conhecido como dengue hemorrágica. Na forma clássica, o controle é mais fácil com tratamentos já amplamente conhecidos e distribuídos para alívio dos sintomas. Já na forma hemorrágica, requer intervenção médica imediata, monitoramento rigoroso e cuidados intensivos para prevenir casos potencialmente fatais.
Durante os primeiros dias, ambas as formas da doença se assemelham bastante, com a distinção dos sintomas começando a aparecer entre o terceiro e o sétimo dia, momento em que a febre diminui.
Uma possível dica de como identificar a forma mais grave da doença é quando o médico aperta o braço de uma pessoa com um torniquete e surgem pequenas manchas avermelhadas na pele, sendo este um possível sinal de hemorragia.
A hemorragia também pode se manifestar de outras formas, como sangramentos espontâneos na gengiva, boca, nariz, ouvidos ou intestino. Além disso, deve-se estar atento a outros sintomas, como dor abdominal intensa e contínua, náuseas e vômitos persistentes. A dengue hemorrágica é mais rara, mas se não tratada corretamente, pode ser fatal.
Prevenção pode ser a melhor arma
A principal e mais conhecida maneira de prevenir a transmissão da doença é evitar o acúmulo de água em locais como dentro de casa, no quintal, ou em qualquer recipiente com água, pois é nesses lugares onde a fêmea do mosquito deposita seus ovos.
Outra forma de prevenção é a vacina Qdenga, disponível atualmente no SUS, porém, até o momento, apenas em alguns municípios e apenas para crianças de dez a 14 anos. No entanto, ela pode ser encontrada para uma faixa etária mais ampla no sistema privado.
Usando essas formas de prevenção, é possível diminuir as suas chances e as chances das pessoas ao seu redor de contrair a doença.