O Barcelona pode enfrentar sanções severas da UEFA e até ser excluído da próxima edição da Champions League por descumprimento das normas de Fair Play Financeiro (FFP). A informação foi divulgada pelo jornal britânico The Times, que aponta uma nova violação cometida pelo clube catalão, a segunda consecutiva, o que acende um alerta para punições mais duras.
Além do Barcelona, Chelsea e Aston Villa também foram citados por infrações às regras financeiras. No entanto, por se tratar da primeira ocorrência para ambos, a tendência é que as punições sejam mais leves, envolvendo multas ou advertências formais.
Histórico desfavorável pesa contra os catalães
O Barcelona já havia sido multado em 500 mil euros em 2023 por declarar lucros de maneira incorreta. O caso foi analisado pelo Tribunal Arbitral do Esporte (CAS), que rejeitou o recurso apresentado pelo clube. Na ocasião, o tribunal alertou que uma reincidência poderia resultar em sanções esportivas mais rigorosas, o que, de acordo com o The Times, parece ter se concretizado agora.
Embora não comente publicamente as decisões do Conselho do Controle Financeiro dos Clubes (CFCB), por se tratar de um órgão independente, a UEFA confirmou, por meio de fontes ao jornal espanhol AS, que um comunicado oficial será divulgado em breve. A nota trará a relação completa dos clubes que infringiram os regulamentos financeiros da entidade.
Jogadores do Barcelona durante semifinal contra Inter de Milão (Foto: reprodução/Piero Cruciatti/AFP/Getty Images Embed)
Punições podem ir além de multas
As regras atuais da CFCB preveem que, em casos de reincidência, as penalidades podem ultrapassar as multas financeiras e atingir o desempenho esportivo. Entre as possíveis sanções estão a perda de pontos em campeonatos nacionais, limitação no número de jogadores inscritos na competição e até a exclusão de torneios europeus, como a Champions League.
Caso a exclusão se confirme, o Barcelona poderá enfrentar consequências sérias. A ausência no principal torneio europeu comprometeria não apenas o planejamento esportivo do clube, mas também agravaria sua frágil situação econômica. A política de Fair Play Financeiro da UEFA busca forçar os clubes a manterem equilíbrio entre receitas e despesas ao longo de ciclos de três anos, algo que, aparentemente, o clube espanhol ainda não conseguiu alcançar.