A partida entre Palmeiras e Chelsea, nesta sexta-feira (04), às 22h (horário de Brasília), no Lincoln Financial Field, na Filadélfia, válida pelas quartas de final da Copa do Mundo de Clubes, será mais do que um confronto internacional. Ela marca um ponto de virada na carreira de Estêvão, a jovem promessa alviverde, já vendida ao clube inglês. O duelo pode ser o início da despedida definitiva do jogador de 18 anos, que carrega o desejo de fechar seu ciclo no Brasil com brilho e um título.
Ansiedade e maturidade em meio à despedida
Com a transferência para o Chelsea já acertada desde o ano passado, Estêvão convive com o desafio de manter o foco em meio à despedida e à ansiedade de um futuro promissor na Europa. O atleta reconheceu a dificuldade emocional que acompanha esse momento de transição.
O atleta admitiu que está vivendo um momento difícil, pois a realização do sonho de jogar no continente europeu se aproxima, mas ainda precisa manter o foco no Palmeiras e seguir trabalhando. Ele reconheceu que não é simples lidar com a ansiedade e o “frio na barriga” que aumentam à medida que a despedida se aproxima. Ainda assim, afirmou estar se esforçando ao máximo para manter a concentração no Mundial, com o objetivo de se despedir do clube com a cabeça erguida e a certeza de que deu seu melhor.
Nos últimos dias, no entanto, o jovem demonstrou uma mudança de postura. Nos treinamentos, tem se mostrado mais presente e determinado, valorizado seus momentos finais com o clube que o formou, como evidenciado na atividade da última quinta-feira (03).
A meta do atacante é clara: sair em alta, com a sensação de dever cumprido e pela porta da frente. Embora tenha participado das campanhas vitoriosas do Palmeiras no Brasileirão e no Paulistão, sua atuação foi mais discreta, com poucos minutos em campo. O Mundial surge como a chance de ouro para deixar uma marca definitiva com a camisa alviverde.
De “Messinho” da base a destaque profissional
Contratado em 2021 após se destacar no Cruzeiro, Estêvão rapidamente virou joia da base palmeirense. Sua habilidade com a bola nos pés, dribles curtos e facilidade em conduzir rumo ao gol lhe renderam o apelido de “Messinho”.
O desempenho nas categorias de base, sobretudo na Copinha de 2023, chamou a atenção da comissão técnica principal. Desde então, com 82 partidas, 26 gols e 15 assistências, o jovem se consolidou como um dos destaques do elenco.
No último Campeonato Brasileiro, liderou o ranking de participações em gols (com 22), superando jogadores experientes como Yuri Alberto, Hulk e Lucas Moura.
