Jimmy Kimmel se emociona no retorno de seu programa após suspensão

Após semanas afastado, o apresentador Jimmy Kimmel voltou ao seu programa nos Estados Unidos e não conteve as lágrimas ao falar sobre o período difícil. A reaparição, marcada por emoção e forte repercussão, veio depois da suspensão imposta pela emissora ABC, que reagiu a comentários polêmicos feitos pelo comediante sobre a morte de Charlie Kirk. O episódio completo já está disponível online.

Retorno marcado pela emoção e polêmica

Kimmel foi suspenso após brincar em seu monólogo que o suspeito do tiroteio contra Kirk era seguidor de Donald Trump. A fala desencadeou protestos de afiliadas da ABC, pressionadas pela Nexstar — uma das maiores donas de TVs locais dos EUA — e até pelo presidente da Comissão Federal de Comunicações, Brendan Carr. O clima de censura política se intensificou, levando ao afastamento temporário do apresentador.


Retorno de Jimmy Kimmel causou grandes expectativas na televisão americana (Vídeo: reprodução/YouTube/@JimmyKimmelLive)

No retorno, Jimmy Kimmel não fugiu do tema. Ele agradeceu ao público pelo apoio durante a pausa e demonstrou vulnerabilidade ao lembrar a importância da liberdade de expressão em um momento de tensão política no país. “Foram dias difíceis, mas estou de volta porque acredito no diálogo aberto e honesto”, disse, visivelmente emocionado.

Bastidores da suspensão de Jimmy Kimmel e reações

A Nexstar justificou a paralisação afirmando que os comentários do apresentador foram “ofensivos e insensíveis” e não representavam os valores das comunidades atendidas pelas afiliadas. Em nota, Andrew Alford, presidente da divisão de radiodifusão, declarou que manter Kimmel no ar “não seria de interesse público” naquele momento.

Apesar disso, fãs e parte da crítica consideraram a decisão desproporcional e um atentado à liberdade editorial. A suspensão também levantou debates sobre os limites do humor político nos EUA, onde o entretenimento e o discurso público frequentemente se entrelaçam.

Agora, com seu retorno, Kimmel busca reconstruir a confiança com a audiência e provar que continua sendo uma das vozes mais afiadas e relevantes da televisão americana.

Jimmy Kimmel retorna à TV após suspensão por declarações sobre Charlie Kirk

O programa “Jimmy Kimmel Live!”, do apresentador Jimmy Kimmel, retornará ao ar nesta terça-feira (23/9), após ser temporariamente interrompido. A decisão de retirar a atração da grade ocorreu após declarações polêmicas do apresentador a respeito da morte de Charlie Kirk. O talk show ficou suspenso por uma semana e a informação sobre a volta do programa foi confirmada pela Walt Disney Company, nesta segunda-feira (22/9).

Suspensão após declarações polêmicas

Charlie Kirk, fundador da organização conservadora Turning Point USA, foi assassinado a tiros em 10 de setembro, durante um evento realizado em Utah. Kirk tinha 31 anos quando foi atingido fatalmente, e o principal suspeito, Tyler Robinson, responde a acusações de homicídio qualificado.

De acordo com a Disney, as falas de Kimmel sobre o ocorrido foram consideradas “insensíveis e inoportunas”, diante do clima de comoção que tomou conta dos Estados Unidos após o crime. Apesar disso, a emissora informou que, depois de conversas internas com o apresentador, optou pela retomada da exibição.


Ativista Charlie Kirk (Foto: reprodução/Rebecca Noble/Getty Images Embed)


Durante o episódio que gerou polêmica, Kimmel ironizou a forma como alguns setores políticos reagiram ao assassinato, acusando-os de tentar capitalizar politicamente a tragédia. O humorista também fez menção ao então presidente Donald Trump, criticando o fato de que o republicano comentou brevemente a morte de Kirk, antes de se alongar sobre reformas realizadas no salão de festas da Casa Branca.

Postagens nas redes e retorno esperado

Antes da polêmica, Kimmel havia se manifestado nas redes sociais, prestando solidariedade à família de Kirk e pedindo mais empatia às vítimas de violência armada nos Estados Unidos, em vez de discursos baseados em ataques partidários.

Na semana anterior, a ABC havia anunciado a suspensão indefinida do programa, decisão que foi seguida pela Nexstar Media, maior operadora de emissoras locais do país, que interrompeu a transmissão em suas afiliadas. Com o retorno do talk show, a expectativa é de que o apresentador aborde o episódio em sua volta ao ar, explicando sua posição e retomando a rotina da atração noturna.

Após assinar ordem executiva, Trump considera movimento Antifa como grupo terrorista

Nesta segunda-feira (22), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou um decreto para que o movimento Antifa passe a ser considerado como um grupo terrorista. O presidente Trump já havia feito uma declaração na semana anterior a respeito do movimento. As ameaças aos movimentos de esquerda, por parte de Trump, ganharam mais força após o assassinato de Charlie Kirk, no dia 10 de setembro.

Ataques à esquerda e ao movimento Antifa

Donald Trump, atual presidente dos Estados Unidos, voltou a ameaçar ações contra movimentos de esquerda depois que Charlie Kirk foi assassinado. Os ataques ao movimento Antifa começaram na semana anterior à assinatura da ordem executiva: a declaração foi dada por meio de uma publicação na rede social Truth Social, que pertence ao grupo Trump Media & Technology Group. Trump disse: “Tenho o prazer de informar aos nossos muitos Patriotas dos EUA que estou designando a ANTIFA, UM DESASTRE DOENTIO, PERIGOSO E RADICAL DA ESQUERDA, COMO UMA GRANDE ORGANIZAÇÃO TERRORISTA”.


Trump assina ordem e movimento Antifa é considerado terrorista (Foto: reprodução/Instagram/@portalg1)


A ordem executiva assinada nesta segunda-feira dizia que o movimento Antifa defende derrubar o governo dos EUA e utiliza meios ilegais para organização e execução de uma campanha de violência e terrorismo. O decreto ainda trazia que o Antifa “recruta, treina e radicaliza jovens americanos para participarem dessa violência e da supressão da atividade política, utilizando depois mecanismos elaborados para esconder a identidade de seus integrantes, ocultar suas fontes de financiamento e operações, numa tentativa de frustrar a atuação das autoridades, e recrutar novos membros”

O movimento Antifa

Antifa é o nome dado para o movimento que tem ideais antifascistas – o nome do movimento vem da palavra antifascista. Os grupos lutam contra o racismo e o sexismo; podem ser vistos como pessoas de esquerda e de extrema esquerda – porém, o grupo se considera apartidário. 

O movimento Antifa está presente em diversos países. Nos Estados Unidos, o Antifa esteve presente durante as manifestações do movimento “Black Lives Matter”, que aconteceram após o assassinato de George Floyd. Na época, Donald Trump – que ainda estava terminando seu primeiro mandato – também fez críticas ao movimento. 

Charlie Kirk virou “um mártir pela liberdade”, afirma Trump em funeral

No último domingo, dia 21 de setembro, o empreendedor e ativista da direita americana Charlie Kirk foi velado em Glendale, no Arizona, Estados Unidos. Charlie Kirk morreu após levar um tiro, durante um evento na Universidade de Utah Valley (Utah Valley University – UVU).

O funeral aconteceu em um estádio de futebol americano – o State Farm Stadium –, e reuniu quase 100 mil pessoas: mais de 70 mil pessoas estavam no State Farm Stadium, e 20 mil estavam em uma arena próxima ao local principal. Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, estava presente no funeral; outras figuras importantes também compareceram, como JD Vance e Elon Musk. 

Os discursos no funeral de Charlie Kirk

JD Vance – vice-presidente dos Estados Unidos –, Erika Kirk – a viúva de Charlie Kirk –; e Donald Trump – presidente dos EUA – discursaram durante o funeral. JD Vance considerava Charlie Kirk como um amigo próximo; durante seu discurso, disse que “toda a nossa administração está aqui, não apenas porque amávamos Charlie como amigo, mas porque sabemos que não estaríamos aqui sem ele. Charlie construiu uma organização que redefiniu o equilíbrio da nossa política”.


Erika Kirk discursa em funeral em homenagem ao marido (Vídeo: reprodução/YouTube/@FOX 5 Washington DC)

Erika Kirk, em seu discurso, disse que perdoava o assassino de Charlie Kirk; e que o marido ajudava jovens como o homem que o matou. Emocionada, a viúva disse que sente falta de Kirk todos os dias. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi a última autoridade a discursar. Durante sua fala, Trump afirmou que Charlie Kirk foi uma grande influência para jovens americanos, principalmente dentro de universidades tidas como liberais.

Trump comentou que “nosso maior evangelista da liberdade americana se tornou imortal. Agora ele é um mártir pela liberdade dos EUA. Sei que falo por todos aqui quando digo que nenhum de nós jamais esquecerá Charlie Kirk. E a história também não o esquecerá”. Depois dos discursos, Erika Kirk e Donald Trump se abraçaram.

Quem era Charlie Kirk

Kirk era considerado um ativista da direita americana. Charlie Kirk o grupo Turning Point: a organização tinha como objetivo apresentar ideais conservadores em universidades que possuíam ideais mais liberais. 

Charlie Kirk se tornou próximo do presidente Donald Trump após a vitória em 2024. Kirk chegou a acompanhar viagens de familiares de Trump. Charlie Kirk morreu no dia 10 de setembro, após levar um tiro enquanto discursava em uma universidade.

Crise política nos EUA se intensifica após assassinato de líder conservador

Assassinato de Charlie Kirk, figura pública conservadora de destaque, reacendeu tensões entre líderes da política nos Estados Unidos, expondo fragilidade do atual cenário democrático. O crime, ocorrido durante uma palestra na Universidade de Utah Valley, trouxe à tona debates e controversas sobre violência, a política, liberdade de expressão e o papel da liderança nacional diante de episódios extremos da nação.

Tensão entre lideranças políticas

Em meio ao luto nacional, a tragédia ganhou rapidamente contornos de disputa partidária. O ex-presidente Barack Obama norte-americano classificou o momento como um ponto de inflexão para o país, ressaltando que a violência contra líderes políticos no país, embora recorrente ao longo da história, atos como esse ameaça os princípios democráticos básicos da nação. Para ele, a polarização foi intensificada pelo atual governo em exercício, que não tem buscado unir a população em tempos de crise de opinião pública.

A Casa Branca reagiu duramente às críticas do ex-presidente Obama. Representante do governo Donald Trump acusaram Obama de ter sido um dos principais responsáveis pela divisão política nos Estados Unidos durante seu exercício no governo. Ao mesmo tempo, autoridades federais comunicaram que pretendem classificar grupos e organizações extremistas da esquerda como fomentadores de violência pública, o que pode abrir espaço para enquadrá-los como grupos terroristas domésticos. A medida gerou preocupações entre os críticos que temem uma escalada repressiva contra opositores esquerdistas.

Enquanto as investigações sobre o atirador responsável pela morte de KirK prosseguem, versões conflitantes dominam o debate público. O governador republicano de Utah declarou que o suspeito agiu sozinho, sem interferência e motivado por uma ideologia esquerdista. Já aliados de Trump sugerem a existência de uma rede coordenada voltada a atacar figuras públicas e conservadoras, sem, até o momento, apresentar provas que sustentem a acusação.


Presidente Donald Trump e o ex-presidente Barack Obama (Foto: reprodução/AFP/JIM WATSON/Getty Images Embed)


Violência pública ideológica

O caso de Kirk se soma ao assassinato da legisladora democrata Melissa Hortman, ocorrido neste mesmo ano 2025, reforçando a percepção de que a violência política não tem um único alvo ideológico, mas diversos. O clima de hostilidade mútua preocupa os analistas, que apontam para um ciclo crescente de radicalização no país, no qual cada tragédia é utilizada para intensificar narrativas de divisão.

O episódio evidencia como o país se encontra em um terreno frágil e delicado, no qual a segurança, democracia e disputa partidária se entrelaçam de forma explosiva. O desfecho das investigações poderá influenciar não apenas o rumo da atual administração, mas também o futuro da estabilidade política norte-americana.

Donald Trump anuncia classificar movimento Antifa como grupo terrorista após morte de ativista conservador

Presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira (17) que pretende classificar o movimento Antifa como organização terrorista e ordenou investigações sobre seu possível recebimento de financiamento. A declaração do presidente ocorre em situação de forte tensão política, marcado pelo assassinato de Charlie Kirk, ativista conservador de 31 anos, morto a tiros em 10 de setembro em um evento na Universidade Utah Valley.

Antifa movimento terrorista

Antifa é um movimento que tem origem na Alemanha no início da década de 1930, quando grupos antifascistas se organizaram contra o regime nazista político de Adolf Hitler. Atualmente, grupos coletivos tem se inspirados nessa ideologia e atuam em diversos países, sendo o núcleo mais ativo está localizado nos Estados Unidos. Eles se apresentam com como opositor da extrema-direita, adotando discursos contra racismo, sexismo e capitalismo, mas é frequentemente classificado pelo analista político como pertencente à esquerda radical. Seus métodos incluem confrontos físicos com adversários e, em muitos casos, a destruição de propriedades privadas.

Nos EUA, os antifas alcançou maior visibilidade em 2020, durante protestos motivados pela morte de George Floyd. Na época, o presidente Trump já havia cogitado classificá-los como grupo terroristas, mas enfrentou resistência de especialistas e de organizações de direitos civis. Muitos críticos argumentam que, por ser um movimento doméstico, o Antifa não pode ser classificado na lista oficial de terrorismo internacional do Departamento de Estado norte-americano, que reúne grupos como o Estado Islâmico e a al-Qaida.

Além disso, há incertezas sobre a legalidade de restringir suas atividades diante das garantias constitucionais de liberdade de expressão e associação. O anúncio de Trump também reflete a situação de instabilidade política dentro país. De acordo com a agência Reuters, os Estados Unidos atravessam um longo período de violência política nos últimos anos desde a década de 1970, com mais de 300 episódios registrados desde a invasão ao Capitólio em janeiro de 2021.

“Vou recomendar fortemente que aqueles que financiam a ANTIFA sejam totalmente investigados de acordo com os mais altos padrões e práticas legais”

Donal Trump

Donald Trump caminha até Air Force One no Aeroporto de Morristown, em Morristown, Nova Jersey (Foto: reprodução/Kevin Dietsch/Image Photo Agency/Getty Images Embed)


Manifestação partidarias contra Antifa

Tanto os partidos republicanos quanto democratas já manifestaram críticas ao grupo Antifa, principalmente por causa da escalada de violência em protestos públicos. A morte do jovem Charlie Kirk intensificou ainda mais a polarização. Fundador da organização estudantil conservadora Turning Point USA, ele teve papel importante e decisivo na mobilização da juventude em apoio a Trump nas campanhas eleitorais de 2016 e 2024.

Defensor de valores e princípios cristãos e alinhado ao movimento Make America Great Again (MAGA), Kirk era figura muito próxima da família Trump com presença forte e recorrente na Casa Branca. Sua morte, ocorrida no início de uma turnê em universidades dos Estados Unidos, ampliou o debate sobre a violência política e reforçou a ofensiva do presidente contra o movimento Antifa.

Investigação da morte de Charlie Kirk leva a conversas de suspeito com colega de quarto 

Nesta terça-feira (16), Jeff Gray, promotor do Condado de Utah, apresentou documentos da acusação pela morte de Charlie Kirk. Os documentos incluem conversas entre Tyler Robinson e seu colega de quarto no dia do assassinato. A conversa mostra o colega de quarto perguntando a Tyler Robinson se ele realmente havia matado Charlie. Tyler afirmou que foi ele o autor do crime e disse, em seguida, que pretendia recuperar o rifle usado.

Motivação do crime

Tyler Robinson, de 22 anos, é estudante e aprendiz de eletricista no estado de Utah, EUA. Ele é o principal suspeito de assassinar Charlie Kirk. Tyler contou ao colega de quarto que sua motivação para cometer o crime foi o posicionamento e os discursos do ativista conservador.


Tyler Robinson preso (Foto: reprodução/Handout/Getty Images Embed)


Além disso, Tyler também comentou com o colega sobre sua preocupação com o suposto rifle que usou para matar Charlie, e estava planejando recuperar a arma, mesmo com o local completamente cercado pelas autoridades. 

No dia do ataque que matou o influenciador pró-Trump, Tyler enviou uma mensagem para o seu colega de quarto para que ele encontrasse um bilhete que havia deixado embaixo do teclado. No bilhete, Tyler escreveu que teve “a oportunidade de matar Charlie Kirk e iria aproveitá-la”, disse a procuradoria.

Acusação formal

Nesta terça-feira (16), Tyler Robinson foi acusado formalmente e preso sem direito a fiança, em consequência de suas ações. Dentre as acusações apresentadas por Jeff Gray, procurador do Condado de Utah, estão: crimes de homicídio qualificado; duas acusações de obstrução da justiça e disparo de arma de fogo com lesão corporal grave; e prática de crime violento na presença de uma criança.


Jeff Gray, promotor do condado de Utah (Foto: reprodução/Chet Strange/Getty Images Embed)


Jeff Gray pretende pedir a pena de morte para Robinson. Ainda assim, ressaltou que quer garantir um julgamento justo, afinal Tyler, como qualquer um, tem o direito a um julgamento imparcial. Além disso, Tyler também foi acusado de adulteração de testemunhas por ordenar que seu colega de quarto apagasse mensagens e permanecesse em silêncio. Até o momento, Tyler não tem advogado, mas, com a garantia de um julgamento justo e imparcial, deverá contar com um defensor legal.

Em primeiro pronunciamento após assassinato do marido, Erika Kirk diz que turnê por universidades continuará

A viúva do ativista conservador Charlie Kirk, Erika Kirk, se pronunciou na última sexta (12), pela primeira vez publicamente, sobre o assassinato do marido, na quarta-feira (10). O discurso ocorreu diretamente do estúdio em que o companheiro apresentava seu podcast, “The Charlie Kirk Show”, em Phoenix, Arizona, e foi transmitido ao vivo pelas redes sociais da Turning Point USA (TPUSA), entidade fundada por Charlie, além das maiores redes de televisão do país. 

Durante a fala, Erika homenageou o falecido, agradeceu o apoio recebido nos últimos dias e afirmou que a série de debates programados em instituições de ensino superior dos Estados Unidos será mantida.

Esposa entrega discurso imponente e engajado

Erika começou o pronunciamento agradecendo aos profissionais de saúde e policiais, que garantiram o socorro do influenciador e impediram uma maior disseminação da violência, respectivamente. Depois, foi a vez de lembrar dos funcionários da TPUSA e daqueles que tiraram um momento de sua rotina para prestar homenagens a Charlie Kirk.

Erika Kirk destacou os nomes de Jack Posobiec e James O’Keefe, co-apresentadores do podcast, que, confirmou ela, darão continuidade ao programa mesmo sem a presença física do ex-marido, e de JD Vance e Usha Vance, vice-presidente dos Estados Unidos e sua esposa, que viabilizaram o translado do corpo de Kirk de Utah, onde foi morto, para o Arizona, onde residia com a família. A ex-miss Arizona e atual líder cristã disse ainda que Charlie Kirk e o presidente dos EUA, Donald Trump, nutriam uma amizade incrível e amor mútuo.


UOL compila momentos marcantes do discurso de Erika Kirk (Vídeo: reprodução/YouTube/UOL)


O momento mais forte da fala de Erika Kirk, no entanto, foi quando ela se comprometeu a desenvolver o legado do marido.

Vocês não têm ideia do fogo que acenderam dentro desta esposa. Os gritos desta viúva ecoarão pelo mundo como um grito de guerra. Para todos na América, o movimento que meu marido construiu não morrerá. Eu me recuso a deixar isso acontecer, ele não morrerá. Todos nós nos recusaremos a deixar isso acontecer. Ninguém jamais esquecerá o nome do meu marido e eu garantirei isso. Ele se tornará mais forte, mais ousado, mais alto e maior do que nunca. A missão do meu marido não terminará, nem mesmo por um momento”

Erika Kirk

Essa garantia foi dada logo antes de anunciar que a série de visitas a campus universitários, programada pelo marido, seria mantida. “A turnê pelo campus continuará. Haverá ainda mais turnês nos próximos anos”, enfatizou.

Ativista foi assassinado durante palestra para universitários

Charlie Kirk, uma das principais vozes da direita entre os jovens americanos, foi baleado fatalmente na tarde de quarta-feira (10) durante um debate com estudantes da Utah Valley University. Essa era a primeira de uma série de aparições que faria em mais 14 instituições.


O ativista discursava em uma mesa da Universidade Utah Valley quando foi letalmente baleado (Foto: reprodução/Trent Nelson/Getty Images Embed)


O principal suspeito por seu assassinato é Tyler Robinson, um jovem de 22 anos, filho de um vice-xerife da região. Tyler teria confessado o crime a familiares e amigos próximos. Foi o próprio pai que o convenceu a se entregar à polícia. Donald Trump e o governador de Utah, Spencer Cox, já se declararam a favor da aplicação de pena de morte contra o rapaz.

Com cerca de 14 milhões de seguidores nas redes sociais, Charlie Kirk era fundador da organização Turning Point, que defendia uma maior presença de valores conservadores no sistema de ensino estadunidense.

Atirador de Charlie Kirk é preso em Utah após 33 horas de buscas

A polícia dos Estados Unidos prendeu nesta sexta-feira (12) o homem suspeito de assassinar o ativista conservador Charlie Kirk, de 31 anos, durante um evento na Universidade Utah Valley. O detido foi identificado como Tyler Robinson, cidadão americano de 22 anos.

A captura ocorreu após 33 horas de buscas, que mobilizaram policiais locais e o FBI, segundo informou o diretor-geral da agência, Kash Patel. O governador de Utah, Spencer Cox, confirmou a prisão e agradeceu à família do suspeito, que colaborou com as autoridades.

Prisão do suspeito e acusações formais

De acordo com o FBI, Robinson foi localizado a cerca de 400 quilômetros do local do crime. O jovem teria confessado o assassinato a amigos, que alertaram seus familiares. A família então decidiu entregá-lo à polícia. Robinson foi formalmente acusado de homicídio qualificado, obstrução da justiça e porte ilegal de armas. A Justiça determinou que ele permaneça preso sem direito a fiança.

Investigações preliminares apontam que o suspeito não era aluno da universidade, mas foi até o campus no dia da palestra. Após o disparo, teria trocado de roupa e fugido a pé.


Nota de falecimento de Charlie Kirk (Fotos: reprodução/Instagram/@charliekirk1776)


Como ocorreu o assassinato de Charlie Kirk

Charlie Kirk foi morto na quarta-feira (10) com um tiro no pescoço, disparado de um telhado a quase 200 metros de distância. O influenciador participava de um debate com jovens sobre os frequentes tiroteios nos Estados Unidos quando foi atingido.

A polícia encontrou um fuzil de alta potência em uma área arborizada próxima, que teria sido utilizada como rota de fuga. Mensagens publicadas em redes sociais de Robinson, além de inscrições no próprio armamento, reforçam o indício de premeditação.

Repercussão política e reação de Donald Trump

A morte de Charlie Kirk provocou forte comoção em todo o país e uniu, de forma incomum, lideranças republicanas e democratas em manifestações de repúdio à violência política. O anúncio oficial do falecimento foi feito por Donald Trump, um de seus aliados mais próximos, que afirmou que Kirk seria homenageado postumamente com a “Medalha Presidencial da Liberdade”, a maior distinção civil dos Estados Unidos. Em entrevista à Fox News, o ex-presidente também defendeu a aplicação da pena de morte ao acusado, lembrando que o estado de Utah mantém essa prática em vigor.


Charlie Kirk segurando seu filho do colo (Foto: reprodução/Instagram/@charliekirk1776)


Quem era Charlie Kirk

Charlie Kirk era casado, pai de dois filhos, influenciador conservador e fundador da organização Turning Point USA, criada em 2012 com o objetivo de promover ideias conservadoras entre jovens.

Com milhões de seguidores nas redes sociais, ele era presença constante em universidades, onde participava de debates ao vivo com estudantes. Para Dave Sanchez, presente no evento em Utah, Kirk foi decisivo para mudar o debate político nos campi americanos: “Ele realmente mudou o clima político nas universidades, levando os jovens a considerarem as ideias conservadoras de maneira diferente”, afirmou.

Violência política em ascensão nos EUA

A sucessão de ataques recentes voltou a acender o sinal de alerta para a escalada da violência política nos Estados Unidos. Em 2024, o ex-presidente Donald Trump escapou de duas tentativas de assassinato enquanto disputava a campanha presidencial.

No ano seguinte, novos episódios trágicos reforçaram a tensão: a congressista democrata Melissa Hortman e seu marido foram assassinados, em um crime que chocou o Congresso, e a residência oficial do governador da Pensilvânia, Josh Shapiro, foi alvo de um incêndio criminoso. Esses acontecimentos evidenciam o clima de instabilidade e risco que tem marcado o cenário político norte-americano.

Trump comenta acerca do assassinato do ativista Charlie Kirk

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se manifestou hoje sobre o assassinato do ativista Charlie Kirk, que ocorreu ontem na Utah Valley University, do estado homônimo, nos EUA. Os comentários ocorreram em um evento no Pentágono, principal base militar estadunidense, na região metropolitana de Washington, que relembrou os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001. A cerimônia foi transmitida ao vivo pelo canal do YouTube da Casa Branca.

Líder compara ação da esquerda a terrorismo

Na análise acerca da violência que culminou com a morte do influencer conservador Charlie Kirk, de 31 anos, o chefe do Executivo estadunidense disse que o país vive um momento sombrio e responsabilizou a esquerda pela violência política perpetrada.


UOL explica quem foi Charlie Kirk, o polêmico ativista estadunidense morto na tarde de ontem (Vídeo: reprodução/YouTube/UOL)


“Durante anos, os radicais de esquerda compararam americanos maravilhosos como Charlie a nazistas e aos piores assassinos em massa e criminosos do mundo. Esse tipo de retórica é diretamente responsável pelo terrorismo que estamos vendo em nosso país hoje, e isso precisa parar imediatamente”, afirmou Trump.

“A violência política da esquerda radical já feriu pessoas inocentes demais e tirou vidas demais”, alertou ele.

Ativista foi assassinado ontem durante palestra para universitários

Charlie Kirk, uma das principais vozes da direita entre os jovens americanos, foi baleado na tarde de ontem durante um debate no estilo “Me prove que estou errado” com estudantes da Utah Valley University. Essa era a primeira de uma série de aparições que faria em mais 14 instituições.

Após ser rejeitado pela Academia Militar de West Point, aos 18 anos, o conservador Charlie Kirk fundou a organização Turning Point, que defendia uma maior presença de valores direitistas no sistema de ensino estadunidense, atuando em 3.500 escolas e universidades dos 50 estados americanos. 

A revolta contra o aparelho educacional pode ser vista em seus livros, Campus Battlefield (O Campus enquanto Campo de Batalha, em tradução livre), The MAGA Doctrine (A Doutrina do Faça a América Grande de Novo) e The College Scam: How America’s Universities Are Bankrupting and Brainwashing Away The Future Of America’s Youth (A Cilada Universitária: como as universidades dos Estados Unidos estão endividando e submetendo o futuro da juventude americana à lavagem cerebral).

Com grande capilaridade entre os jovens, Charlie Kirk apoiou a candidatura de Donald Trump em 2016. Na mesma época, tornou-se assessor pessoal do filho, Donald Trump Jr., obtendo acesso privilegiado à família presidencial. Em 2024, o ativista fortaleceu novamente a campanha do atual presidente.

Segundo dados da agência de notícias Reuters, os EUA vivenciam o período mais prolongado de violência política desde a década de 1970, com mais de 300 casos desde o ataque ao Capitólio por apoiadores de Trump, em janeiro de 2021.