A morte de Juliana Marins, brasileira de 26 anos, foi confirmada nesta terça-feira (25) após quatro dias de buscas no Monte Rinjani, na Indonésia. A jovem caiu de uma ribanceira durante uma trilha guiada e permaneceu presa em uma encosta de difícil acesso. O corpo foi localizado entre 2.600 e 3.000 metros de altitude por equipes de resgate. Diante da tragédia, o ex-jogador Alexandre Pato entrou em contato com a família e se ofereceu para custear integralmente o traslado do corpo ao Brasil.
O contato com os parentes foi feito por meio das redes sociais. Segundo a assessoria do SBT, onde Pato trabalha atualmente como comentarista esportivo, o ex-atacante preferiu não dar entrevistas sobre o gesto. A atitude foi tomada de forma pessoal, com respeito à dor da família de Juliana, que mobilizou as redes sociais desde o início das buscas.
Corpo de Juliana é localizado após dias de buscas
Juliana realizava a trilha na madrugada da sexta-feira (21), quando sofreu o acidente. A trilha até o cume do vulcão Rinjani é conhecida por sua dificuldade e riscos. Desde a queda, seis equipes de resgate foram mobilizadas, enfrentando condições climáticas adversas. Dois helicópteros e equipamentos especializados, como uma furadeira industrial, também foram utilizados na operação.
Julia Marins última foto em suas redes sociais (Foto: reprodução/Instagram/@ajulianamarins)
A jovem foi encontrada sem vida em uma região chamada Cemara Nunggal, onde ficou isolada sem água, comida ou abrigo. A confirmação da morte foi feita pela família nas redes sociais, que vinha atualizando seguidores sobre a operação de resgate.
Apoio de Pato comove nas redes sociais
O gesto de Alexandre Pato foi elogiado por internautas, que destacaram a sensibilidade do ex-jogador em meio ao sofrimento da família. A assessoria do SBT confirmou que o contato foi feito diretamente com um perfil de Instagram associado à campanha “Resgate Juliana Marins”.
A mobilização online reuniu milhares de pessoas em busca de apoio e visibilidade para o resgate. Agora, com o apoio de Pato, a família poderá providenciar o retorno do corpo ao Brasil de forma menos onerosa.
A tragédia reacendeu o alerta sobre os riscos de trilhas em locais perigosos e a importância de assistência rápida em casos de acidentes no exterior.
