Governo anuncia inovação em crédito para moradia

O governo federal anunciou, nesta sexta-feira (10), um novo modelo de empréstimos imobiliários e uma linha de crédito voltada à reforma da casa própria. A iniciativa busca facilitar o acesso da população a financiamentos habitacionais e estimular a economia por meio do setor da construção civil, um dos que mais geram empregos no país.

De acordo com o Ministério da Fazenda, a proposta faz parte de um pacote de medidas voltadas para ampliar o crédito e reduzir as dificuldades enfrentadas por famílias que desejam comprar, construir ou reformar o próprio lar. O objetivo é tornar os financiamentos mais acessíveis e sustentáveis, permitindo que mais brasileiros possam conquistar a casa própria ou melhorar as condições da moradia atual.


O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) (Foto: reprodução/Instagram/@lulaoficial)

De acordo com o Ministério da Fazenda, a proposta faz parte de um pacote de medidas voltadas para ampliar o crédito e reduzir as dificuldades enfrentadas por famílias que desejam comprar, construir ou reformar o próprio lar. O objetivo é tornar os financiamentos mais acessíveis e sustentáveis, permitindo que mais brasileiros possam conquistar a casa própria ou melhorar as condições da moradia atual.

O novo modelo de crédito habitacional foi desenvolvido para oferecer condições mais flexíveis, juros reduzidos e prazos de pagamento maiores, especialmente para famílias de baixa e média renda. A medida também busca modernizar o sistema de empréstimos, trazendo mais transparência e simplificando as etapas do processo.

Facilidade no acesso e juros mais baixos

De acordo com o governo federal, uma das principais mudanças está na forma de contratação dos empréstimos. As novas regras devem permitir que instituições financeiras ofereçam linhas com prazos mais longos e parcelas ajustadas à renda do tomador. Além disso, haverá maior transparência nas taxas de juros, o que deve facilitar a comparação entre os bancos e aumentar a concorrência no setor.

O programa também prevê a criação de um fundo de garantia voltado a reduzir o risco para as instituições financeiras, tornando os empréstimos mais acessíveis. Essa medida é vista como fundamental para atrair bancos públicos e privados a aderirem à iniciativa e expandirem suas ofertas de crédito.

Outro ponto importante é a simplificação do processo de aprovação. Atualmente, muitas famílias enfrentam dificuldades devido à burocracia e à exigência de garantias que, muitas vezes, inviabilizam o acesso ao crédito. Com o novo modelo, o governo pretende adotar critérios mais claros e compatíveis com a realidade financeira dos brasileiros, permitindo que trabalhadores autônomos e informais também possam solicitar financiamento.

A nova linha de crédito para reforma da casa própria foi pensada para atender famílias que já possuem imóvel, mas precisam realizar melhorias estruturais, como troca de telhado, pintura, ampliação de cômodos e modernização de instalações elétricas e hidráulicas. O governo estima que milhões de brasileiros poderão se beneficiar da medida, estimulando também o comércio e os empregos ligados ao setor de construção e materiais de obra.

Impacto econômico e inclusão social

A iniciativa faz parte de um pacote econômico mais amplo, que busca impulsionar o crescimento e reduzir o déficit habitacional no país. O setor da construção civil é um dos que mais gera empregos formais e movimenta a cadeia produtiva nacional, desde a indústria de materiais até os serviços especializados.

Especialistas apontam que o novo modelo de crédito pode ter efeitos positivos na economia a curto e médio prazo. O aumento de contratações, a valorização dos imóveis e o fortalecimento do consumo interno estão entre os resultados esperados. Além disso, ao facilitar o acesso ao financiamento, o governo contribui para que mais famílias possam melhorar suas condições de moradia, o que reflete diretamente na qualidade de vida da população.

O Ministério das Cidades e a Caixa Econômica Federal devem detalhar, nos próximos dias, os critérios para adesão ao programa e o público que será prioritário. Também está prevista uma parceria com estados e municípios para identificar regiões com maior demanda habitacional e acelerar a liberação de recursos.

Com essa medida, o governo reforça seu compromisso com políticas públicas voltadas à moradia e ao desenvolvimento social. A expectativa é que, com o novo modelo, o crédito habitacional se torne mais democrático e eficiente, ajudando a transformar a realidade de milhões de brasileiros que sonham em construir ou reformar o próprio lar.

Presidente do Google no Brasil afirma que empresa movimentou R$ 215 Bi em 2024

Nesta terça-feira (10) aconteceu o ‘Google For Brasil 2025’, evento anual que foi realizado em São Paulo. Durante o evento, lideranças da companhia divulgaram informações sobre chegada de novos recursos do Google, além de dados de operações no último ano. De acordo com Fábio Coelho, presidente da empresa no Brasil, o ecossistema Google movimentou R$ 215 bilhões na economia brasileira.

O evento

Durante o evento, foi comemorado por dirigentes os 20 anos da chegada do Google no Brasil. Coelho comentou também em seu discurso sobre o início da companhia em solo Brasileiro, que chegou ao país após a aquisição da startup Akwan. De acordo com o dirigente, estava sendo desenvolvido um buscador brasileiro, então a equipe do Google veio para cá para adquirir a operação.

Foi destacado também o engajamento do público brasileiro com os principais serviços da Google, como o YouTube, o Gemini e o Google Pay. Para Coelho, o brasileiro está de olho nas melhores formas de interagir com a internet. Ainda no decorrer do discurso, foi enfatizado a participação do público no ecossistema da empresa, que envolve desenvolvedores, criadores de conteúdo, empresas e usuários. 

Inovação, respeito e colaboração, esses são os pilares que fundamentam a nossa atuação no Brasil. A materialização do sucesso do Google é a materialização do sucesso dos nossos parceiros.”


Kent Walker, presidente de assuntos globais e diretor jurídico do Google, celebra os 20 anos da companhia em território brasileiro (Foto: reprodução/X/@Kent_Walker)

Novos investimentos

Em relação ao impacto social da empresa, foram destacadas as iniciativas da empresa através da plataforma que leva tecnologias da empresa para projetos do terceiro setor, a Google.org. Coelho revelou o investimento de cerca de R$ 250 Milhões de reais nestes projetos, além da realização de uma doação para um instituto, que irá direcionar os recursos para capacitação de profissionais em Inteligência artificial.

O presidente também ressaltou sobre a participação do público brasileiro no desenvolvimento de novas tecnologias, fazendo com que ele se sinta mais do que apenas um consumidor. Para Coelho, as ferramentas criadas em território brasileiro atendem mercados emergentes em todo o mundo, dos vizinhos na América Latina aos pequenos países asiáticos.

Desaprovação ao governo Lula atinge 56%, aponta pesquisa Genial/Quaest

A mais recente pesquisa Genial/Quaest revela que a desaprovação ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva alcançou 56%, o maior índice registrado em seus três mandatos não consecutivos. A aprovação caiu para 41%, uma redução significativa em comparação aos 47% registrados em janeiro deste ano.

A insatisfação crescente ocorre em meio a desafios econômicos, como alta inflação e preocupações fiscais, que impactam negativamente a percepção pública sobre a administração atual.


Sobre a pesquisa Quaest (Vídeo: Reprodução/YouTube/g1 )

Crescimento da desaprovação do governo Lula e queda na aprovação

A pesquisa Genial/Quaest indica que a desaprovação ao governo Lula aumentou de 49% para 56% desde o início do ano.

Esse crescimento reflete uma insatisfação crescente entre os brasileiros em relação à administração atual. Ao mesmo tempo, a aprovação sofreu uma queda de seis pontos percentuais, passando de 47% para 41% no mesmo período. Esses números, de fato, evidenciam um cenário desafiador para o presidente, que enfrenta críticas em diversos setores da sociedade.


Evolução dos índices de aprovação e desaprovação do governo Lula (Foto: Reprodução/Genial/Quaest)

A pesquisa, nesse sentido, também destaca que a avaliação negativa do governo é impulsionada por fatores econômicos, como a inflação elevada e a preocupação com o aumento dos preços ao consumidor. Esses aspectos certamente têm afetado a vida dos brasileiros, contribuindo para a percepção negativa da gestão atual.

Contexto economico e perspectivas futuras

Além disso, a economia brasileira tem sido um fator determinante na avaliação do governo Lula. A inflação elevada e as dificuldades financeiras enfrentadas por grande parte da população contribuem para a percepção negativa da gestão atual. Segundo a pesquisa, a maioria dos brasileiros não acredita que o pacote fiscal proposto pelo governo será suficiente para reduzir o déficit público. Entre os entrevistados que conhecem as medidas, 68% afirmam que elas não serão eficazes para melhorar as contas públicas do país.

O cenário econômico desafiador também é evidenciado pela crescente preocupação com a dívida pública. A composição da dívida brasileira tem se tornado mais sensível às altas taxas de juros, aumentando os custos de financiamento e pressionando ainda mais as finanças públicas. Esse contexto reforça a necessidade de medidas eficazes para estabilizar a economia e restaurar a confiança da população na administração federal.


Presidente Lula comenta sobre ter ou não iniciativas fiscais para conter déficit público (Vídeo: Reprodução/YouTube/CNN)

Em resumo, os dados apresentados pela pesquisa Genial/Quaest indicam um aumento na insatisfação popular com o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, especialmente em relação à economia e às políticas fiscais. O presidente enfrenta o desafio de reverter essa tendência negativa e reconquistar a confiança da população nos próximos meses.