Aluno de escola pública no Rio de Janeiro ganha prêmio em Brasília após descobrir asteróide

Pablo Alves Por Pablo Alves
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O estudante de 8 anos Benjamim Araújo Correia Dutra, matriculado no ISERJ (Instituto Superior de Educação do Rio de Janeiro), que ostenta o nome de um famoso cientista, Benjamim Franklin, seu homônimo, que também é pai fundador dos Estados Unidos da América, já pode se deleitar em sua primeira descoberta cientifica, que não veio da experiência com feijão. Nosso pesquisador, após observações astronômicas, encontrou vagando em na órbita terrestre um novo asteróide.

Graças ao evento Caça de Asteróides, promovido entre os meses de agosto e setembro, pelo ministério da Ciência Tecnologia e Inovação (MTCI), que deu permissão para os inscritos acessarem um software (programa de computador) de dentro de suas casas. Mesmo com o programa sendo em inglês, o menino contou com a ajuda da mãe para a língua não ser um impedimento e, o resultado, todos estão vendo, só não dá para ser a olhos nús.

Agora o jovem cientista vai poder ter a honra de batizar o asteróide, que já tem nome planejado, “Ben1608”, após a NASA estudar o corpo solar. Essa pesquisa acontece durante dois anos, só aí, quando o estudo finalizar, o batismo pode ocorrer, se não acontecer nada do tipo como, o corpo sair da trajetória gravitacional da terra ou, colidir com algum astro em seu caminho.


Dr. Patrick Miller, diretor da NASA, com o carioca Benjamim Dutra na cerimônia, em Brasília. (Foto: Reprodução/Internet).


A realização do nosso pequeno pesquisador ganhou reconhecimento do Ministério da Ciência e Tecnologia que premiou o aluno com uma medalha que foi entregue para o garoto, no Distrito Federal, durante a décima nona Semana Nacional de Tecnologia. 

O ministério só esqueceu de enviar a passagem como parte do prêmio ao jovem do Rio de Janeiro, mas isso não foi um problema, através de vaquinha e com a ajuda dos pais, amigos e escola, nosso gênio pôde ir receber a congratulação, mais que merecida e de quebra conhecer Patrick Miller, diretor da Agência Espacial Americana.

A família, que está cheia de orgulho do menino, não criava expectativa, tudo porque a inscrição foi confirmada um pouco mais tarde, levando Benjamim até uma fila de espera, por isso a incerteza da mãe e familiares quanto a participação da criança. Tudo aconteceu em cima da hora, vale ressaltar, essa foi a primeira vez que ele conseguiu participar do Caça Asteróide do MCTI.

E não é só o asteróide que está sendo monitorado pela NASA, o estudante do ISERJ desperta o interesse da agência americana, isso ficou evidente depois do cientista mirim receber uma carta da própria. Até esse interesse mútuo se concretizar, Benjamim mostra honrado o Certificado Internacional e a medalha ganhada na Capital Federal. Ele já sabe o que vai ser quando crescer, e diz, “Engenheiro Espacial”, e completa, “já estou praticando”.

A iniciativa de promover o concurso mostra como o Brasil tem seus talentos, podemos ver isso em todas as áreas, da ciência, passando pelos esportes, artes e exatas. O que todos precisam é de incentivos e espaços onde possam ter oportunidades para serem descobertos.

Foto destaque: Reprodução/PedroAraújo

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