Após ficar quase um mês em suspensão por decisão judicial, a Plataforma de Inteligência Artificial e Linguagem, voltou à funcionar, a OpenAI anunciou nesta sexta-feira (28) que o ChatGPT, chatbot desenvolvido pela empresa, esta restabelecido na Itália. Toda essa medida foi tomada com cautela depois que as autoridades italianas de proteção de dados iniciaram uma investigação sobre a plataforma, suspeitando de violação das regras de privacidades.
De acordo com a empresa OpenAI, que tem o apoio da empresa Microsoft, informou que está á disposição e conseguiu “esclarecer” as possíveis questões levantadas pelas autoridades italianas; afim de evitar disrupção e futuros problemas, a OpenAI também informou que fornecerá maior visibilidade sobre sua política de privacidade de forma transparente, assim como um formulário em que usuários na União Europeia possam exercer seu direito de se opor ao uso de seus dados pessoais para treinamento dos modelos de inteligência artificial da empresa. Além disso, a empresa disse que disponibilizou uma ferramenta de verificação de idade aos usuários na Itália durante o cadastro no ChatGPT, já que a autoridade de proteção de dados do país acusou a OpenAI de não verificar a autenticidade de idade dos usuários, que precisam ter 13 anos ou mais.
Inteligência Artificial ChatGPT. Reprodução/Internet.
A Garante della Privacy, instituição italiana responsável por regularizar e fiscalizar toda a parte de tecnologia e privacidade na província, barrou temporariamente o uso do chatbot na Itália enquanto as investigações estavam sob andamento. Agora, com a resolução das questões levantadas pelas autoridades, o acesso ao ChatGPT voltou à funcionar no país.
A OpenAI é uma empresa de pesquisa em inteligência artificial que desenvolveu o chatbot capaz de gerar conversas de maneira natural e fluente em sua linguagem, a plataforma é usada para diversos fins, como atendimento ao cliente, treinamento de modelos de inteligência artificial e geração de conteúdo para a web.
Foto destaque: OpenAI ChatGPT. Reprodução/Folha-UOL.