Até 2030 Honda planeja três novas plataformas de veículos elétricos

Vinícius Ferreira Por Vinícius Ferreira
2 min de leitura

Visando cada vez mais o mercado de carros movidos a energia elétrica a montadora Honda planeja, até 2030, o lançamento de três novas plataformas de veículos elétricos, sendo uma dessas conjunta com a General Motors.

O chefe global de eletrificação da Honda, Shinji Aoyama, disse à Reuters que a montadora apresentará, no Japão, em 2024, um miniveículo comercial elétrico. Esse lançamento terá outro modelo elétrico seguido na América do Norte em 2026, que será criado em uma nova plataforma para grandes carros.

Veículos em conjunto com a General Motors

Além de uma terceira plataforma, que foi descrita como de tamanho médio, será compartilhada com a General Motors em 2027, disse Aoyama.

Mesmo com poucos detalhes adicionais, as duas empresas informaram que desenvolveriam veículos elétricos acessíveis em conjunto para mercados globais.

Se eles serão baseados no design da Honda ou na plataforma da GM ainda não foi decidido”, disse Aoyama.

“Não decidimos quais fábricas ou o que será produzido”, acrescentou. “Mas vamos compartilhar o processo” de fabricação “para permitir que os carros sejam produzidos em qualquer fábrica”, seja da Honda ou da GM.


O atual modelo elétrico da montadora Honda (Foto:Reprodução/Honda)


A intenção da empresa, que criou modelos conhecidos mundialmente como Civic e Accord, é de realizar a produção de pelo menos dois milhões de carros elétricos até 2030, e nesses estariam inclusos os veículos de tamanho médio trabalhados em conjunto com a GM.

De acordo com Aoyama, será utilizada pela Honda a bateria Ultium para as máquinas, da General Motors, que são ditas como “geração ainda mais avançada” pelas fabricantes de carros, mas ainda não foram finalizadas as suas especificações.

Visando uma produção norte-americana de 750 mil a 800 mil carros elétricos em 2030, que de acordo com Aoyama, a Honda fará quase o mesmo volume na China, chegando a com 400 mil a 500 mil no Japão e em outros mercados.

 

Foto Destaque:Reprodução/CNN.

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