Lançado na última terça (19), a ferramenta do governo federal teve em 24 horas, mais de 276 mil usuários cadastrados. A plataforma permite o bloqueio do telefone móvel, da linha telefônica e dos aplicativos bancários em caso de perda, furto ou roubo de smartphones. Segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública, até Quinta-feira (21), havia pouco mais de 400 mil CPFs e 282 mil celulares catalogados no sistema.
Realizando o cadastro
Instale o “Celular Seguro BR” na Play Store ou App Store e faça login pelo gov.br, com CPF e senha. Após, os Termos de Uso e Privacidade de Dados serão apresentados. Depois de concordar com o documento, uma página inicial se abrirá. Nela, é possível adicionar pessoas de sua confiança, registrar o telefone e fazer ocorrências.
Quando você cadastra alguma pessoa como de confiança, ela pode visualizar o seu smartphone pelo aplicativo dela e criar uma ocorrência em seu nome, caso necessário. Já em relação a aba “Registrar Telefone”, não existe limite de dispositivos, mas a linha do aparelho deve estar cadastrada em seu CPF. Para alertar sobre uma perda, roubo ou furto, escolha entre “Meus Telefones” ou “Telefones de Confiança” e selecione o celular, indicando o quê, quando e onde aconteceu o incidente. Após o relato do problema, um número de protocolo será gerado e as instituições parceiras comunicadas para que haja a suspensão do smartphone e dos serviços financeiros ligados aos bancos.
O programa bloqueia o IMEI, bancos, contatos e outras informações de seu telefone (Foto: reprodução/CanalTech)
Cuidado com os golpes
O governo ainda avisa que não disponibiliza links para cadastro. Se for enviado, trata-se de golpe. Além disso, garante a não utilização por quaisquer órgãos governamentais dos dados armazenados, inclusive não é possível acessá-los. Futuramente, a ideia é aumentar o tamanho do projeto com desenvolvedores, como o Google, e operadoras para o bloqueio dos chips, deixando o aparelho realmente inutilizável, em caso de necessidade.
Foto Destaque: celular Seguro já ultrapassa marca dos 400 mil cadastros e promete ampliar ferramenta em 2024 (Reprodução/OlharDigital)