O CEO do Instagram, Adam Missori, irá depor nesta segunda-feira (6) no senado dos EUA sobre os efeitos tóxicos da rede social nos jovens após documentos sigilosos da empresa, que exibiam pesquisas de como tornar a mídia digital mais nociva, terem sido vazados recentemente.
As acusações enfrentadas pela companhia, embora informais, são regidas pela justificativa de o Instagram ter segmentado os conteúdos exibidos, propositalmente, para criar mal-estar mental nos jovens. O depoimento ocorrerá num painel do subcomitê de proteção ao consumidor focado no bem-estar de crianças.
Esse tipo de acusação é trivial no dia a dia da Meta, empresa dona do Instagram, Facebook e Whatsapp, mas se agravou com a divulgação de documentos comprobatórios de pesquisas, feitas pela equipe de design de produto, para tornar o aplicativo danoso.
Ilustração das redes sociais pertencentes à empresa Meta. (Foto: Reprodução/Dado Ruvic).
Com isso, o senador e democrata, Richard Blumenthal, solicitou o depoimento de Mosseri para prestar esclarecimentos perante o Congresso. Blumenthal deve insistir à empresa uma liberação de acesso aos algoritmos de recomendação no intuito de especialistas, previamente designados pelo governo, analisarem como a rede social impulsiona conteúdos tóxicos aos usuários.
O senador já informou anteriormente que os representantes de outras mídias digitais, como TikTok, Snapchat e YouTube, já asseguraram algo similar ao deporem no senado.
Num posicionamento adiantado, divulgado no mês passado, o atual vice-presidente de assuntos globais da Meta, Nick Clegg, informou a ideia de o Instagram criar um método para os jovens “darem um tempo” da mídia digital.
https://inmagazineig2.websiteseguro.com/post/Meta-e-o-novo-projeto-de-Mark-Zuckerberg
https://inmagazineig2.websiteseguro.com/post/Meta-empresa-dona-do-Facebook-tem-smartwatch-vazado
https://inmagazineig2.websiteseguro.com/post/Grandes-marcas-do-mundo-da-moda-de-olho-no-metaverso
A ferramenta proposta para realizar essa atividade deve notificar o usuário com mensagens, dentro do próprio app, para controlar o uso da rede e cede a possibilidade de receber conteúdos elencados como de interesse (embora possam causar algum tipo de má influência sobre quem o consome).
Foto de destaque: Reprodução/Asa Mathat.