A Comissão Federal de Comunicações (FCC), agência responsável pelas telecomunicações dos Estados Unidos, autorizou o uso da internet em automóveis. De acordo com informações publicadas na revista Forbes, reuters Whashington, nessa última quinta-feira (30), a medida foi realizada pela empresa de sistemas aeroespaciais Space X, que implementou a rede de satélites Starlink, para permitir o acesso da internet nos veículos.
Em contrapartida, esta medida foi uma negociação crucial, que alavancou ainda mais o projeto de companhia do bilionário Elon Musk, no oferecimento de banda larga em aviões comerciais, navios e caminhões. Segundo o Empreendedor a lista de países já atendidos inclui os EUA, Canadá, Reino Unido, França, Alemanha, Áustria, Holanda, Irlanda, Bélgica, Suíça, Dinamarca, Portugal, Austrália e Nova Zelândia. O contrato de pré-reserva, como no Brasil, conta com outros países como Itália, Polônia, Espanha e Chile.
Antena da Starlink (Foto: Reprodução/ site Starlink)
A fabricante SpaceX, fundada 14 de março de 2002, na Califórnia, já teria lançado no ano de 2019 cerca de 2.700 satélites da constelação Starlink, a empresa acumula centenas de milhares de assinantes pelo mundo. Além dos serviços de acesso à internet os clientes também tem o direito de compra dos chamados ‘Kits’ que inclui uma instalação de aproximadamente 599 dólares, mais o pagamento de 110 dólares mensais, pela banda larga oferecida pela empresa.
O empresário Elon Musk garante a grandiosidade do projeto, entretanto, ainda há medidas a serem tomadas para que o serviço esteja funcionando por completo em todo o mundo. A Starlink deve adquirir pelo menos 10 mil satélites em órbita e afirmou que pretende chegar até 42 mil satélites. Logo, cerca de 20% do caminho já foi percorrido.
“Vamos estar em aviões muito em breve e espero que os passageiros fiquem impressionados com a experiência”, afirmou o diretor comercial da Starlink, Jonathan Hofeller, em conferência do setor aéreo realizada mais cedo neste mês.
Foto de Destaque: Elon Musk no Met Gala Foto: Angela Weiss/AFP/G1