Na quarta-feira (27) o órgão fiscalizador do governo chines, responsável por fiscalizar os aplicativos de smartphones que funcionam no país, emitiu a primeira listagem de empresas que irão operar suas respectivas lojas de aplicativos virtuais em território chines. Essa nova listagem ocorreu devido às novas regras que irão entrar em funcionamento no país, sendo assim, as lojas devem se adaptar às novas sanções estabelecidas, que visam aumentar a supervisão dentro dos aplicativos.
Lojas de aplicativos chinesas atendem às novas regras de supervisão
O órgão regulador do ciberespaço da China revelou o primeiro grupo de lojas de aplicativos móveis que cumpriram as novas regras de supervisão. Vinte e seis lojas operadas por empresas como Tencent, Huawei, Ant Group, Baidu, Xiaomi e Samsung enviaram seus registros à Administração do Ciberespaço da China (CAC), marcando o início da implementação das regulamentações expandidas sobre aplicativos.
Exclusão da apple da lista desperta interesse no cumprimento das regras
A lista de lojas de aplicativos não inclui a App Store da Apple, gerando questionamentos sobre como a gigante de tecnologia norte-americana planeja se adequar às novas regras de Pequim. A Apple, até o momento, não emitiu uma resposta oficial em relação a essa exclusão, o que levanta preocupações sobre a continuidade de dezenas de milhares de aplicativos em sua loja chinesa.
Produtos da apple podem ficar fora de operação em territorio chines (Foto: Reprodução/Qilai Shen/Bloomberg)
Pequim tem intensificado sua supervisão sobre o uso de smartphones e aplicativos nos últimos anos, impondo a exigência de detalhes comerciais tanto para as lojas quanto para os aplicativos. Esse movimento gera apreensão na indústria, já que a disponibilidade de aplicativos na segunda maior economia do mundo está prestes a se tornar mais desafiadora. Muitos desenvolvedores podem se ver forçados a retirar seus aplicativos do mercado, uma vez que as novas regras entram em vigor.
A estratégia de conformidade da Apple com as regulamentações chinesas permanece incerta, o que poderá resultar em uma significativa diminuição da quantidade de aplicativos disponíveis em sua loja na China. Especialistas indicam que, se a Apple optar por cumprir as novas regras, dezenas de milhares de aplicativos poderão ser retirados da App Store, afetando consideravelmente o cenário de aplicativos móveis no país. A ausência da Apple na lista inicial de conformidade com as regulamentações chinesas atrai atenção e levanta questões sobre seu futuro no mercado de aplicativos móveis do país.
Foto destaque: Apple fica fora da lista de fiscalização chinesa. Foto: Reprodução/Nikkimeel/Shutterstock
