James Webb, o novo Hubble, tem lançamento adiado para o dia do Natal

Jânio Barros Por Jânio Barros
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O mais novo telescópio cujo o nome faz referência ao antigo administrador da agência espacial americana que foi responsável pela liderança do programa Apollo, James Webb, teve seu lançamento adiado, segundo a Nasa, para o dia 25 de dezembro de 2021. Os motivos dessa mudança na data estão relacionados com as questões climáticas desfavoráveis a missão no espaçoporto da Guiana Francesa. 

Essa, no entanto, não é a primeira vez que ocorre esse adiamento, pois a princípio o lançamento, que foi pensado na década de 1990, estava previsto para ser lançado, primeiramente, no ano de 2007. Porém devido a complexidade que foi sendo apresentada durante o seu processo de construção e também do próprio surgimento de novas tecnologias ao longo desses anos foi necessário novas datas de lançamento para que o equipamento pudesse incorporar todas essas mudanças. 


Foto Destaque: Divulgação/NASA


E foi devido a isso que o dia 31 de outubro de 2021 passou a ser a nova data. No entanto, neste ano, devido a problemas com a logística do processo, teve sua data alterada novamente para setembro e logo depois, após a confirmação definitiva da Nasa, previu-se a missão para o mês de dezembro, com o dia 18 marcado no calendário. Infelizmente esse prazo acabou por não se cumprir e devido essas novas dificuldades, em relação ao clima, outro adiamento foi pronunciado. Por isso, o lançamento do telescópio, agora, correrá o risco de entrar em órbita, se não na nova data anunciada, apenas no ano de 2022.   

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O objetivo é que entre 8h20 e 8h52 no dia do natal o foguete Ariane 5 possa decolar seguramente carregando consigo uma carga 10 milhões de dólares da poderosa lente infravermelha capaz de vasculhar de maneira mais ampla, do que as versões de telescópios anteriores, o nosso vasto universo. Assim sendo, caso ocorra tudo conforme o planejado, é possível que em pouco tempo haverá orbitando em torno de nosso planeta o que hoje é considerado como o maior telescópio já construído até então, capaz de identificar as luzes que foram originadas no começo do universo.

 

Foto Destaque: Desiree Stover/Nasa

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