Meta toma decisão para proteger os jovens de conteúdo ofensivo

Claudio Fabrício Por Claudio Fabrício
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A empresa Meta, proprietária das redes Instagram, WhatsApp e Facebook, disse nesta última terça-feira (9), em um comunicado, que adicionará mais proteções às informações do que adolescentes podem ver no Instagram e no Facebook. A decisão aconteceu logo depois que órgãos reguladores do mundo todo pressionaram a empresa de mídia social a limitar conteúdos potencialmente prejudiciais.

A empresa colocará nas configurações de controle de conteúdo condições mais restritivas no Instagram e no Facebook e irá restringir termos de pesquisa adicionais no aplicativo de compartilhamento de fotos.

Motivo da mudança

A Meta está sob pressão tanto nos Estados Unidos quanto na Europa. Isso ocorre por consequências de alegações de que as suas aplicações ocasionam vício e ajudam a alimentar uma crise de saúde mental juvenil.


Foto: Jovens usarão redes com mais proteção (Reprodução: foto/site/fortestecnologia)


Os procuradores gerais de 33 estados dos Estados Unidos, incluindo Califórnia e Nova York, processaram a empresa em outubro de 2023, alegando que ela enganou repetidamente o público sobre os perigos de suas plataformas. Na Europa, a Comissão Europeia partiu em busca de informações sobre como o Meta protege as crianças de conteúdos ilegais e prejudiciais.

Um ex-funcionário da Meta chegou a mencionar que a empresa estava ciente do assédio e de outros danos enfrentados pelos adolescentes em suas plataformas, mas não tomou nenhuma iniciativa sobre o caso.

Como será o uso após atualização

A atualização tornará mais difícil para os adolescentes encontrarem conteúdo ofensivo, como suicídio, automutilação e transtornos alimentares, quando usarem recursos como “Pesquisar” e “Explorar” no Instagram, segundo a Meta.

O fundador da empresa, Mark Zuckerberg, afirmou que as medidas, que devem ser implementadas nas próximas semanas auxiliam a proporcionar uma experiência mais “adequada à idade”.

A organização, que nos últimos anos tem enfrentado uma competição acirrada com o TikTok, visa, com essa mudança, atrair mais anunciantes, e almeja que as jovens continuem comprando seus produtos à medida que crescem.

Foto de destaque: Logo da Meta (reprodução/site/folhadesaopaulo)

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