Open Finance: Veja a melhor maneira de proteger seus dados ao realizar transações

Marcos Alexander de Araújo Por Marcos Alexander de Araújo
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Nos momentos atuais os consumidores buscam cada vez mais comodidade com o auxílio da tecnologia, principalmente em sua vida financeira. A infinidade de APIs, o crescimento de usuários do PIX – 72% em um ano, segundo a Febraban – e a implementação do Open Finance estão promovendo uma grande mudança no mercado financeiro onde todos tem a oportunidade de obter crescimento.

Bancos tradicionais, bancos nativos digitais, fintechs e empresas de outros segmentos que desejam oferecer serviços financeiros personalizados para seus clientes hoje têm oportunidade.

A transformação digital ganhou muita força no segmento com o Open Banking e recentemente Open Finance, que dá mais liberdade aos clientes de trocar informações com diversas instituições financeiras em prol de benefícios. Nessas transações quem dá as cartas é o cliente, e ao abrir conta em outro banco ele decide qual é o prazo de compartilhamento de dados, com o auxílio da tecnologia todo esse processamento é feito com total segurança trazendo mais comodidade ao cliente.

Nesse sentido os bancos e fintechs precisam investir cada vez mais em soluções preventivas capazes de identificar vulnerabilidades, não apenas em suas estruturas internas, mas também nos dispositivos dos usuários que são maiores alvos de ataques.

De acordo com a pesquisa da Universidade Carnegie Mellon sobre incidentes envolvendo o setor financeiro, o Brasil está entre os 25 países com maior número de ciberataques. As principais ameaças sofridas são vazamentos de dados em ambientes corporativos, roubos de dados dos clientes finais por meio de malware para celulares e dispositivos móveis, sequestro de dados e indisponibilidade dos serviços através da propagação de ransomware.

Devido a organização dos hackers na dark web é possível ser alvo de malfeitores que podem contratar esses profissionais para executar ações ilícitas buscando causar um grande dano aos clientes do banco.


Agora com Open Finance ficou mais seguro fazer investimentos (Foto:Reprodução/blogBB)


A segurança dos dados e a prevenção de fraudes acabam contribuindo para transformação dos negócios no “mundo open”, que tem o papel de simplificar a relação entre consumidores e instituições. O potencial do Open Finance é grandioso, tendo uma projeção de que cerca R$ 760 bilhões sejam injetados no mercado de crédito nos próximos anos e 4,6 milhões de pessoas sejam incluídas nesse mercado e mais 10 milhões de cidadãos se tornem bancarizados.

Com o Open Finance os custos de obtenção de dados entre clientes e instituição e isso possibilitará que o cidadão tome suas decisões com mais segurança. Nesse cenário de transformações tecnológicas abrem espaço para o mercado de Embedded Finance (serviços financeiros embutidos) e de Banking as a Service (BaaS).

De acordo com o relatório “quot;Next-Gen Commercial Banking Tracker”, publicado no ano passado pela PYMINTS com a FISPAN, a expectativa é que a modalidade de Embedded Finance atinja US$ 7 trilhões em valor globalmente nos próximos 10 anos. Já a receita do mercado de plataformas de Banking as a Service deve gerar cerca de US$ 12,2 bilhões até 2031, de acordo com o Future Market Insights.

Com a chegada do 5G no Brasil todo esse potencial pode se expandir a medida que essa nova tecnologia vai permitir criação de redes mais confiáveis, dessa forma aperfeiçoará o relacionamento dos clientes com as instituições financeiras.

Prometendo mais qualidade na transferência de dados o 5G permitirá aos bancos, fintechs e ao varejo processar um grande volume de informações de seus clientes em tempo real e oferecer serviços diferenciados.

Na era digital é possível fazer mais do que atender o cliente, mas também construir uma relacionamento sólido com ele.

Foto Destaque: Símbolo de investimento financeiro. Reprodução/Getty Images

 

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