Queda das redes sociais foi causada por falha interna, segundo o Facebook

Carlos Eduardo Miranda Por Carlos Eduardo Miranda
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Nesta segunda-feira (4), por volta do meio-dia, os serviços do Whatsapp, Instagram e o próprio Facebook saíram do ar globalmente e ficaram assim por mais de seis horas. A falha, que segundo a empresa, foi interna, impediu que usuários conseguissem acessar suas redes sociais e seu serviço de mensagens.

 

A falha, de acordo com a nota oficial do Facebook, foi causada por uma mudança na estrutura que coordena o tráfego entre seus centros de dados, o que gerou um efeito cascata que interrompeu a comunicação e fez com que os outros centros também fossem afetados.


A queda atingiu todo o mundo. (Foto: Pexels / Thought Catalog)


 

A plataforma também informou por meio de sua nota que não aconteceu um ataque hacker, nem vazamento de informações de usuários e aproveitou para pedir desculpas para os usuários e empresas que dependem das redes sociais tanto socialmente quanto profissionalmente.

 

Segundo a Reuters, alguns funcionários anônimos da plataforma, antes do pronunciamento oficial, disseram acreditar que a interrupção foi causada por um erro interno no modo como o tráfego da internet é roteado para seus sistemas. A falha aconteceu em um momento crítico para a empresa, pois a ex-especialista de dados Frances Haugen expôs uma investigação particular onde dados do Facebook comprometem a empresa em diversos aspectos. 

 

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Porém, para as empresas competidoras a queda foi benéfica, a maioria dos usuários de redes sociais foram para o Twitter, e o Telegram, serviço de mensagens, foi de 56° aplicativo mais baixado para o 5° lugar nos Estados Unidos, segundo a SensorTower. 

 

A queda custou US$ 5,9 bilhões à fortuna de Mark Zuckerberg, além da queda de 5% do valor das ações do Facebook na Nasdaq, bolsa de tecnologia de Nova York. Ainda assim, segundo o ranking de bilionários em tempo real da Forbes, seu patrimônio vale US$ 116,8 bilhões, mais que o dobro do ano de 2020.

Foto Destaque: Dado Ruvic / Reuters

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