Robôs cirúrgicos avançam no tratamento do câncer de próstata

Laura Azevedo Borin Por Laura Azevedo Borin
2 min de leitura

A medicina deu um grande passo na sua revolução: a incorporação de robôs nas cirurgias de câncer de próstata. Os robôs são equipados com braços que seguram instrumentos cirúrgicos e microcâmeras, no entanto, eles não agem autonomamente. Em vez disso, é controlado por mãos humanas, de médicos, que opera a partir de um console semelhante a um videogame.

Médicos enfatizam que essa tecnologia se tornou uma abordagem bem estabelecida para o tratamento do câncer de próstata, pois tem uma taxa de cura de cerca de 90% e muitas vezes elimina a necessidade de quimioterapia ou radioterapia, oferecendo um procedimento minimamente invasivo, com menor sangramento e menor risco de complicações.


Robô utilizado na cirurgia de próstata. (Foto: Reprodução/Takono)


A importância da habilidade humana

É crucial compreender que o robô é uma ferramenta que amplifica as habilidades do cirurgião, aprimorando a qualidade técnica da cirurgia e, ao mesmo tempo, preservando a qualidade de vida do paciente, considerando que em apenas 10 dias, está recuperado o suficiente para caminhar sem dor.

Tecnologia de ponta

O Hospital Albert Einstein possui uma sala de treinamento dedicada à prática e ao aprimoramento das habilidades dos médicos na operação do robô cirúrgico. Os comandos são ensinados como se fossem parte de um jogo, permitindo que os cirurgiões explorem uma gama de movimentos que ultrapassam as capacidades das mãos humanas.

Outra vantagem crucial do robô é que ele corrige pequenos tremores das mãos dos cirurgiões, tornando os movimentos mais precisos e reduzindo o risco de erros. O avanço da tecnologia robótica na medicina oferece esperança e resultados promissores no tratamento do câncer de próstata, proporcionando cirurgias menos invasivas e uma recuperação mais rápida para os pacientes. É um exemplo notável de como a tecnologia pode contribuir para a saúde e a qualidade de vida das pessoas.

Foto destaque: Sala de Cirurgia. Reprodução/Site/Dr. Paulo Maron

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