A Transformação Digital (TD), startup que obteve R$ 5 milhões, durante a pandemia no ano de 2020 por conta da alta demanda por eventos virtuais, está apostando em uma nova fase do negócio. Com o Metaverso e as altas demandas de eventos e ações por lá, a empresa investe em tecnologias novas e testa formatos para integração de mundo real e virtual simultaneamente.
Nesta semana, a empresa realizou, por exemplo, o TD Web Conference tendo como tema central o Metaverso. Uma plataforma de imersão realizou testes em uma de suas ferramentas, com um apresentador meta-humano chamado de K1M. Este tipo de tecnologia usa como espelho a dinâmica dos avatares conhecidos através de tecnologias que foram inspiradas em games como Fortnite. O evento foi apresentado pelo K1M junto ao sócio da TD, Igor Lopes. O desenvolvimento de K1M foi realizado na plataforma MetaHuman Creator da Epic Games, empresa responsável pelo pelo jogo Fortnite.
O Metaverso te leva para o mundo da realidade virtual (Foto:reprodução/Moneytimes)
No ano passado, já foi utilizada essa mesma tecnologia, pelo Magazine Luiza e a Globo, para fazer com que a Lu, que é um avatar do Luiza, dançar ao vivo com a cantora Anitta.
“Antes da pandemia só existiam os grandes eventos físicos. Agora o mundo descobriu o poder dos eventos híbridos e virtuais. Nossa percepção é que empresas mais maduras buscam a estratégia online para otimizar seus resultados de aquisição de clientes. Afinal, em quais situações seria viável termos 30, 50 e até 100 mil pessoas em um evento corporativo?”, explicou Lara Nicolau Monteiro de Carvalho, Diretora de Marketing da TD, sobre as demandas de eventos virtuais.
Segundo dados de um levantamento da Thrive My Way com alguns profissionais de marketing de diversos países, 40% dos eventos irão ser virtuais em 2022, o que representa 5% de aumento comparação de 2021.
“Como uma oportunidade das marcas explorarem melhor suas ativações tanto no mundo físico quanto no online. Um ativo no metaverso pode ter vida nas redes sociais, em games e interagir com pessoas reais e virtuais, ter uma personalidade e formas próprias sem limitações. As marcas podem personificar a sua persona através de um meta-humano que se comunica com os consumidores de maneira mais próxima e divertida”, disse Lara sobre o Metaverso.
Foto destaque: Meta-humano criado com inspiração em games como Fortnite. Reprodução/Forbes