Startup utiliza AI para resolver desafios médicos com informação Abundante 

Dione Silva Por Dione Silva
3 min de leitura

Com um investimento significativo de US$ 32 milhões (R$ 151 milhões) e a colaboração de quase uma dúzia de profissionais com doutorado ou em busca do título, a startup OpenEvidence emerge no deserto de Nevada com uma proposta ambiciosa: enfrentar problemas complexos no campo médico por meio do poder da Inteligência Artificial (IA).


A nova ideia ira apoiar os médicos a se orientarem com informações (Foto: reprodução/Grupo Binário)


Em um mundo em que o treinamento contínuo de modelos de aprendizado de máquina demanda poder computacional e recursos consideráveis, Daniel Nadler, fundador da OpenEvidence, adotou uma abordagem inovadora. A empresa combina modelos de linguagem com uma vasta quantidade de documentos clínicos em tempo real, uma técnica conhecida como “geração aumentada de recuperação”. Essa estratégia permite que a IA acesse novos conjuntos de dados antes de responder às perguntas dos usuários, oferecendo respostas mais precisas e relevantes.

Toda ideia é gerada após um problema

Durante a pandemia de Covid-19, Nadler identificou um problema comum entre profissionais de saúde e Traders financeiros: como separar informações confiáveis e relevantes da avalanche de estudos científicos, que aumentava exponencialmente? Essa questão se mostrou aplicável não apenas à Covid-19, mas também a todo o campo médico, que testemunha a publicação de aproximadamente dois artigos científicos por minuto. 

A Startup

Fundada em novembro de 2021, a OpenEvidence rapidamente atraiu investimentos significativos, com Nadler investindo US$ 5 milhões (R$ 23,6 milhões) de recursos próprios e posteriormente, em julho de 2022, levantando US$ 27 milhões (R$ 127 milhões) em uma rodada de financiamento da Série B, avaliando a startup em US$ 425 milhões (R$ 2 bilhões). Investidores renomados, como Jim Breyer, Brian Sheth e Ken Moelis, demonstraram confiança no potencial da empresa. 

A abordagem da OpenEvidence vai além das plataformas editadas por humanos, como o UpToDate, pois sua interatividade permite que os usuários personalizem perguntas e obtenham respostas específicas para cenários de pacientes, evitando a necessidade de leitura de longos textos. Além disso, a plataforma pode digitalizar dezenas de milhares de periódicos, proporcionando uma análise abrangente que supera plataformas convencionais com centenas de periódicos. 

Selecionada para ser acelerada pela Mayo Clinic Platform em março, a OpenEvidence recebeu um entusiasmado interesse de mais de 10 mil médicos, demonstrando a demanda por inovações que otimizem o acesso e o uso de informações confiáveis no campo médico. 

Foto destaque: usar dados ou metadados para resolver problemas na medicina é ideia de Daniel. Reprodução/Twitter

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