Twitter: Os assinantes Blue não terão mais acesso a artigos sem anúncios

João Victor Oliveira Por João Victor Oliveira
3 min de leitura

Comprado no dia 27 de outubro por Elon Musk, o Twitter não vai mais permitir que assinantes que possuem o serviço Blue acessem artigos sem anúncios, segundo o Wall Street Journal. O Twitter Blue surgiu como o primeiro serviço de assinatura da plataforma que permite editar tuítes e acessar exclusivamente recursos premium  em junho de 2021. 

Neste serviço era possível que os assinantes lessem artigos sem paywall. O Twitter também disponibilizou um botão de edição para assinantes pagos nos Estados Unidos no mês de outubro. A plataforma de mídia social está planejando mais mudanças em seu plano de assinatura Blue, que custa 4,99 dólares por mês, incluindo tornar a verificação do usuário como parte do serviço pago, de acordo com relatos da mídia.

Nesta terça-feira (1), Elon Musk respondeu o escritor norte-americano Stephen King, propondo um valor menor, de US$ 8 por mês para cada usuário verificado paga-lo. Segundo ele, apenas dessa forma, cobrando uma taxa, conseguiria “derrotar os bots e trolls”.

A rede social, de acordo com Musk, provavelmente terá mudanças radicais em breve, visando a monetização. Na terça-feira (1), o bilionário expôs sua ideia de um serviço de assinatura Twitter Blue renovado já vir com um selo verificado. 


Elon Musk, novo dono do Twitter (Foto: Reprodução/AFP)


Apesar dos detalhes ainda permanecerem vagos, os assinantes vão receber “prioridades”: em pesquisas, respostas, menções, receber menos anúncios, publicação de vídeos e clipes de áudio mais longos, afirmou Musk. 

Além disso, ele acrescentou que os assinantes vão poder contornar os paywalls dos editores de notícias que estão “dispostos a trabalhar” com o Twitter. Segundo o Washington Post, a equipe de Elon Musk também trabalha para que tenha um recurso que possibilite aos usuários pagar os vídeos que tweetam. Portanto, os usuários precisarão pagar uma taxa para assistir ao vídeo, sendo que o Twitter receberá uma parte das transações. 

Diante deste cenário, a plataforma se tornará concorrente de outras como: Patreon e OnlyFans, focado em adultos, contudo a equipe que analisa este recurso, considera esta situação de “alto risco”. De acordo com o relatório, em relação a proliferação de conteúdo protegido por direitos autorais, existem algumas preocupações, devido o Twitter permitir que os usuários publiquem nudez e conteúdo pornográfico. 

Foto Destaque: Sede do Twitter em San Francisco, Califórnia (EUA). Reprodução/Getty Images

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