A Meta tem como um dos seus grandes objetivos atualmente, engajar nos processos militares. Tendo lançado recentemente a sua IA, a empresa está entrando em contato com oficiais de segurança nacional dos EUA e também ex-funcionários do Pentágono, para tentar vender suas tecnologias e serviços aos militares.
Esse interesse no militarismo americano vêm desde o início da posse de Trump, em que Mark Zuckerberg esteve presente e mantém contato contínuo com o presidente.
A Meta, empresa do bilionário Mark Zuckerberg, criou recentemente a sua IA, utilizando o modelo Llama 4, e está buscando meios diferentes para utilizá-la. Atualmente, ela busca utilizar a tecnologia para auxiliar os militares dos Estados Unidos.
A Meta e os militares
A empresa está, então, entrando em contato com oficiais de segurança nacional, assim como ex-funcionários do Pentágono, para que eles possam ajudá-la a vender seus recursos de realidade virtual e IA, para o governo federal. Essa medida já está sendo adotada por outras companhias que possuem seus próprios sistemas de IA, como o Google e o OpenAI.
Mark Zuckerberg no Breakthrough Prize Ceremony (Foto: reprodução/Craig T Fruchtman/Getty Images Embed)
Tendo alguns lobistas em Washington há muito tempo, a Meta ainda possui algumas vagas disponíveis, para que possam reforçar o seu sistema de contato com os americanos, visando garantir contratos governamentais lucrativos.
Em janeiro deste ano, a empresa de tecnologia contratou o ex-conselheiro de Trump, Francis Brennan, para ser o principal agente de comunicação estratégica em Washington e recentemente também contratou um ex-funcionário de uma agencia federal, que trabalhou nela durante décadas. A Meta se recusou a fazer qualquer comentário sobre o assunto.
A aproximação com Trump
O empresário Mark Zuckerberg vêm se aproximando bastante de Donald Trump. Após o político assumir a posse do governo americano, Zuckerberg adotou alguns de seus pedidos em relação às redes sociais de sua empresa, como o Facebook e o Instagram.
Algumas dessas mudanças, foi o processo de demissão da equipe de verificadores de fatos do Facebook, pois Trump alegava que os conservadores eram punidos injustamente por conta da equipe, e também a eliminação da equipe de diversidade da empresa.
Donald Trump na Casa Branca (Foto: reprodução/Bonnie Cash/UPI/Bloomberg/Getty Images Embed)
Trump inicialmente chegou a desprezar o dono da Meta, porém após ele demonstrar um apoio ao atual presidente dos EUA, ele considerou que valia à pena manter essa aliança.